29 de maio de 2019

Bloco exige esclarecimentos sobre utilização de dinheiros públicos

O Núcleo Concelhio de Castelo Branco do Bloco de Esquerda (BE) afirma, em comunicado que ”segundo notícia desta semana (semana passada) no jornal Público, existem dúvidas quanto à utilização de fundos comunitários em projetos de turismo já concluídos, por parte de Hortense Martins, líder da Federação de Castelo Branco do PS e coordenadora do PS para a área do Turismo” e acrescenta que “desta vez somos confrontados com a utilização da verba de 276 mil euros de fundos comunitários, para uma empresa propriedade de familiares da deputada”.
Tudo para salientar que “o rol de denúncias jornalísticas sobre alegadas práticas antidemocrá-ticas de militantes do PS de Castelo Branco, continuam a aparecer com uma regularidade sur- preendente.
Começámos por ser informados da ligação do ex-presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão, à Câmara de Lisboa, através da adjudicação de trabalhos a uma empresa sua.
Depois, com a adjudicação de trabalhos da autarquia Albicastrense a empresa de familiares do autarca Luís Correia, marido da deputada. Pelo meio, algumas decisões polémicas da Associação ADRACES e o aparecimento da Associação L´Atitudes que também usufruiu de fundos comunitários e subsídio da Câmara de Castelo Branco”.
Os bloquistas avançam que “os envolvidos estão ligados entre si pelo facto de serem dirigentes/militantes do PS local, e terem exercido ou exercerem cargos públicos na atualidade, a saber: Joaquim Morão, ex-presidente da Câmara e ex-secretário executivo da CIMBB; Luís Correia, ex-vereador da Câmara de Castelo Branco e atual presidente da autarquia; Arnaldo Brás, ex-vereador da Câmara de Castelo Branco e atual presidente da Assembleia Municipal de Castelo Branco; Hortense Martins, deputada e membro da Assembleia Municipal de Castelo Branco; António Realinho, ex-diretor executivo da ADRACES”.
No comunicado pode ainda ler-se que “todo este rol de situações, que envolvem dinheiros públicos, deve ser devidamente esclarecido. A democracia assim o exige e aguardamos que as responsabilidades políticas sejam assumidas, sob pena do edifício democrático continuar a ser minado e darem razão a todos aqueles que querem regressar a um passado distante e que já regista alguns afloramentos a nível europeu”.

29/05/2019
 

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