Assunção Cristas quer medidas para o Interior
A líder do CDS/PP, Assunção Cristas, esteve no Distrito de Castelo Branco, dia 21 de setembro, acompanhada por Assunção Vaz Patto e Adolfo Mesquita Nunes.
No Centro Interpretativo da Cereja, no Fundão, no Concelho da Covilhã, Assunção Cristas, segundo é adiantado em comunicado, “reafirmou a preocupação do CDS/PP com o Interior que se reflete nas propostas apresentadas pelo Partido no seu programa eleitoral”.
Referindo-se ao Estatuto Fiscal para o Interior, proposto pelo CDS/PP, Assunção Cristas reiterou que as medidas propostas pelo CDS/PP “devem ser negociadas com Bruxelas, por forma a garantir o reforço da competitividade de todo o território do Interior e onde as pessoas paguem metade da taxa de IRS, 10 por cento de IRC e tenham descontos para as portagens e para os custos com transportes.”
Assunção Cristas afirmou que “nós sentimos que no Interior a população está cada vez mais envelhecida e há necessidade de atrair gente, não só para a área mais tradicional da economia que é a agricultura, mas também outras áreas que podem aqui ser desenvolvidas. Estamos a assistir a uma revolução digital e também aqui há oportunidades se as ajudarmos a criar.”
Afirmando que “a maior dívida que Portugal tem em relação ao Interior do País é a dívida que tem a ver com a população, com o envelhecimento profundo do Interior e com a falta de crianças a nascerem nesta faixa do território. Na visão do CDS essa dívida salda-se trazendo atividade económica para o Interior, garantindo um estatuto de benefício fiscal para o Interior, para que quem cá está se sinta valorizado e outros sintam que vale a pena vir porque há aqui oportunidades a serem criadas.”
Para o CDS/PP o “setor agrícola tem de voltar a merecer atenção” e, ao falar numa região onde a atividade agrícola continua a assumir importância económica relevante, Assunção Cristas referiu que “é muito importante que os seguros agrícolas tenham coberturas específicas para regiões e determinadas produções, aproveitando bem os fundos comunitários para garantir melhores coberturas e uma maior abran gência. Nós sabemos que na agricultura as pessoas estão habituadas a pensar em vários anos, porque muitas vezes a produção pode ser pior, mas existe rentabilidade e noutras alturas não compensa. E com o clima cada vez mais irregular há anos em que todo o trabalho fica quase totalmente perdido e por isso ter a garantia de seguros de colheitas bem feitos e com coberturas específicas para determinadas regiões e para determinadas produções, como é o caso da cereja, é um trabalho que tem de ser intensificado. Infelizmente vimos este governo fazer muito pouco em relação a esta matéria”.