Edição nº 1623 - 29 de janeiro de 2020

INVESTIMENTO ULTRAPASSA OS 10 MILHÕES DE EUROS
Monsanto Verde cria aldeamento sustentável

A sociedade de gestão Monsanto Verde acaba de ver aprovada a sua candidatura ao Turismo de Portugal, para instalação de um aldeamento de quatro estrelas, composto por 44 moradias ecológicas e um edifício de apoio existente definido como Casa da Herdade, sendo que o projeto é assinado pelo arquiteto Mário Benjamim.
O complexo de 160 camas, situado numa herdade agrícola de 238 hectares, propriedade de Henri Salas, perto da aldeia histórica de Monsanto, propõe um modo de vida sustentável, combinando o ativo de residentes e turistas com uma envolvente total de agricultura biológica participativa.
Rui Gomes-Pedro, gestor do projeto, doutorado em Estratégias Empresariais de Desenvolvimento Sustentável e docente na Universidade Sorbonne, em Paris, adianta que Monsanto Verde representa “um investimento de mais de 10 milhões de euros que contempla residências, hotelaria, restauração e explorações agrícolas diversas, todas elas biologicamente certificadas desde a sua produção à transformação para produto de consumo final. Oferecemos uma vida em plena natureza, seja para quem ali queira residir em permanência ou fazer turismo num território que é reserva natural e protegido pela UNESCO”.
Segundo é adiantado “o número de moradias previstas responde à capacidade adequada para o território. As moradias de construção bioclimática garantem total conforto e são construídas com as mais recentes tecnologias, técnicas e metodologias ecológicas, usam materiais locais e respeitam os códigos de herança rural da região. De forma a habitar em comunhão com a natureza, houve um cuidado especial em cada localização que, de forma equilibrada, abraça a vegetação espontânea garantindo elevada privacidade e facultando também a cada posição um excelente horizonte de natureza. A privacidade e a comunhão com a natureza foram, provavelmente, os temas mais difíceis de todo o projeto face às inúmeras condições impostas para boa execução do complexo. Os acessos às moradias fazem-se pelos caminhos de outrora, parte deles já recuperados e reabilitados com a matéria local”.
Rui Gomes-Pedro explica que a escolha de Monsanto para instalação deste projeto teve em consideração fatores estratégicos como “a boa imagem de Portugal no mercado francófono, a centralidade ibérica da Região, a meio caminho entre Lisboa e Madrid, boas acessibilidades e políticas locais alinhadas com a promoção dos valores ambientais”.
Para o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, “o empreendimento Monsanto Verde foi, desde logo, acarinhado por ir ae encontro daestratégia de sustentabilidade que temos para o território. A mesma assenta na criação de riqueza e emprego, através da aposta na economia verde, na economia circular e nos circuitos curtos de comercialização, valorizando os nossos recursos naturais e o nosso património”.

29/01/2020
 

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