Uma equipa de investigadores Portugueses e Espanhóis acaba de publicar um novo artigo sobre os batistérios de Idanha-a-Velha, Concelho de Idanha-a-Nova, na revista internacional de referência Munibe.
Este é o segundo trabalho publicado sobre os batistérios de Idanha-a-Velha, no âmbito do projeto de investigação arqueológica IGAEDIS, que tem sido desenvolvido em Idanha-a-Velha desde 2017.
O primeiro estudo foi publicado no ano passado na revista Archaeological and Anthropological Sciences, tendo através do estudo dos materiais arqueológicos e de análises físico-químicas revelado a data de construção dos dois batistérios de Idanha-a-Velha. Um deles foi mesmo identificado como o mais antigo que se conhece na Península Ibérica, datado da segunda metade do Século IV.
O novo artigo propõe um quadro renovado de reflexão e crítica histórica, tanto destas construções como do contexto em que se inserem. O trabalho apresenta uma abordagem diacrónica, com o objetivo de aumentar o conhecimento sobre a evolução histórica de Idanha-a-Velha entre os séculos IV e VIII.
O artigo é assinado por Tomás Cordero Ruiz e Catarina Tente, ambos da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa; Pedro C. Carvalho, da Faculdade de Letras da Universidade de Coim-bra; José Cristóvão e Patrícia Dias, ambos da Câmara de Idanha-a-Nova; e Adolfo Fernández Fer-nández, da Faculdade de História da Universidade de Vigo.
Refira-se que o projeto IGAEDIS foi este mês selecionado para financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), no valor total de 233.423,90 euros, de forma a prosseguir com a investigação em Idanha-a-Velha, entre 2021 e 2023. É liderado por investigadores da Universidade de Coimbra e da Universidade Nova de Lisboa e enquadrado num protocolo estabelecido entre essas universidades, a Câmara de Idanha-a-Nova e a Direção Regional de Cultura do Centro.

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