António Tavares
Editorial
Portugal vai viver um novo confinamento generalizado, devido ao crescimento enormíssimo de novos infetados pelo COVID-19.
Depois de audições entre o Governo e os partidos com representação parlamentar, foi adiantado, que há um “grande consenso” para um confinamento generalizado, com o objetivo de colocar um travão à situação pandémica.
Esta terça-feira, 12 de janeiro, à hora do fecho da edição da Gazeta do Interior, estavam a ser ouvidos, nas instalações do Infarmed, os epidemiologistas e os especialistas em saúde pública, de modo a avaliar a situação.
Já na manhã desta quarta-feira, 13 de janeiro, a Assembleia da República debate a renovação do Estado de Emergência, para que na parte da tarde o Conselho de Ministro reúna, para de seguida anunciar as medidas que serão aplicadas”.
Sem importar encontrar culpados para o drama que se vive, em Portugal, e não só, com recordes diários de novos casos e de mortes, é de realçar que a Organização Mundial de Saúde (OMS) adiantou que “este é o resultado do relaxamento de medidas aplicado pelos diferentes governos”.
No caso de Portugal esta posição foi também assumida, por exemplo, por médicos, em relação ao relaxamento de medidas no Natal.
E com isto vem à memória uma tradicional música de Natal, ligeiramente alterada: “Natal, Natal, relaxar faz mal”.
Agora há que tentar emendar a mão, mas será que Portugal resiste a um novo confinamento generalizado? O tempo o dirá, mas as perspetivas são negras.
Coragem!