António Tavares
Editorial
A memória é algo que convém preservar, seja de um povo, de um país, de uma cidade, ou de qualquer outra coisa. Isto, porque como realça o velho ditado: “A memória ensina mais do que os livros”.
Vem isto a propósito da Junta de Freguesia de Castelo Branco ter avançando com a reedição do Concurso dos Vestidos de Chita, que no passado era um dos momentos mais aguardados ao longo do ano em Castelo Branco.
Pois é, em setembro, o Parque da Cidade de Castelo Branco voltará a ser o palco para o Concurso de Vestidos de Chita.
Ou seja, mantém-se viva a memória, embora com um cenário bem diferente do passado. O Parque da Cidade já não tem o palco, com o ecrã para projeção de filmes ao ar livre, no qual desfilavam os modelos, com o recinto cheio de pessoas sentadas nas cadeiras de praia, no ringue de hóquei em patins, nas bancadas de cimento ou de pé. Mas os tempos são outros e, certamente, a magia da noite manter-se-á.
Por outro lado, o Concurso dos Vestidos também já não será o encerramento das Festas da Cidade, que enchiam a parte dianteira do Parque da Cidade com stands comerciais, onde eram exibidos os artigos mais atuais. Qual montra da modernidade.
Desse tempo ficam as memórias, que são mantidas com esta reedição, até porque a iniciativa inclui o desfile de alguns vestidos antigos, alguns deles com mais de 60 anos.