Edição nº 1680 - 3 de março de 2021

Alma Azul assinala Dia Internacional da Mulher

Em marco de 2005, a Alma Azul realizou, no Centro Cultural de Alcains, a primeira apresentação do livro As Mulheres Visíveis – Antologia de Poemas Sobre Mulheres. A sessão contou com a colaboração do grupo de teatro A Carroça e esteve presente António Jacinto Pascoal, escritor, tradutor e o responsável pela organização e tradução da antologia.
António Jacinto Pascoal é também o autor do prefácio e dedica o livro a Sophia de Mello Breyner Andresen e a Maria de Lurdes Pintasilgo.
O livro, completamente esgotado, serve de suporte à iniciativa que a Alma Azul produz para assinalar o Dia Internacional da Mulher, na próxima segunda-feira, 8 de março.
Na impossibilidade de qualquer atividade presencial, devido ao Estado de Emergência ainda em vigor em Portugal, a iniciativa realiza-se através do Correio Digital da Alma que, de Alcains, enviará textos literários para qualquer parte de Portugal ou outros países que têm a Língua Portuguesa como língua oficial, como é o caso do Brasil, Cabo Verde, Angola e São Tomé e Príncipe, países onde a Alma Azul tem já relações literárias através de autores ou simples leitores.
Os poemas e textos serão enviados a todos os leitores da Agenda Semanal Alma Azul e a quem o solicitar através do correio eletrónico: alma.azul.1999@gmail.com até ao próximo domingo, 7 de março.
A que morreu às portas de Madrid, de Reinaldo Ferreira; e Hino de Louvor a Valentina Tereskova, de José Craveirinha, ambos poetas Moçambicanos, são dois dos poemas em destaque para o envio. Também de Sophia de Mello Breyner Andresen será enviado o poema Catarina Eufémia, e Maria da Luz Lino, de Alexandre O’Neill; A Billie Holiday, de Noémia de Sousa (Moçambique), e Helena, de Manuel da Fonseca.
Todos os poemas estão editados no livro As Mulheres Visíveis – Antologia de Poemas Sobre Mulheres mas, além dos poemas, seguem também imagens do autor ou das mulheres que inspiraram os poemas.
Na vertente de cidadania ativa e participativa, a Alma Azul enviará também imagens e textos de mulheres pioneiras, especialmente as que envolveram nas lutas operárias pela igualdade no trabalho e no direito ao voto em Portugal.
Recorde-se que a primeira mulher a votar em Portugal, numa decisão histórica só possível pela implementação da República em 1910, foi Carolina Beatriz Ângelo, a 28 de maio de 1911, mas o direito das mulheres a votar só foi lei em 1931 e com várias limitações.
As mulheres portuguesas tiveram que esperar até dezembro de 1968, já na primavera marcelista; para adquirir o direito ao voto, mas com a condição de saberem escrever e ler.
Só depois da Revolução de 1974, a Constituição da República Portuguesa decretou o voto de todos os Portugueses adultos, sem discriminação de género.
No campo laboral as mulheres enfrentaram igualmente uma luta sem tréguas contra a discriminação profissional, em que o mesmo trabalho é remunerado de forma diferenciada quer se trate de um homem ou de uma mulher.
Estas algumas das questões sociais que a Alma Azul procurará divulgar e apresentar como paradigma da evolução social e profissional em Portugal, no Dia Internacional da Mulher.

03/03/2021
 

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