PROGRAMA DE APOIO APROVOU 59 CANDIDATURAS
Câmara entrega mais de 70 mil euros a empresas do Concelho
O Programa Municipal de Apoio à Recuperação Económica no âmbito do COVID-19, criado pela Câmara de Proença-a-Nova, vai entregar mais de 70 mil euros de apoio financeiro não reembolsável a empresas do Concelho. As 59 candidaturas aprovadas a este apoio são na sua maioria empresas da área da restauração, nomeadamente cafés e restaurantes, mas também serão apoiados empresários do setor do comércio e dos serviços.
O presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, realça que autarquia “acompanha desde sempre este processo, de forma articulada com as medidas lançadas pelo o Governo para o setor que mais sofre com o confinamento e consequente suspensão da sua atividade. Foi, por isso, que de forma célere e desde o início veio a definir um conjunto de apoios e isenções para mitigar os pesados constrangimentos. O presente regulamento, que visa o apoio diferenciado, é exatamente sinal desse esforço de quem esta próximo e sente a realidade”.
Destinado às empresas e empresários em nome individual com sede e estabelecimento no Concelho de Proença-a-Nova, com os códigos de atividades económicas definidos em regulamento, este programa, em que as candidaturas decorreram até 15 de fevereiro, teve como objetivo atenuar os efeitos económicos que o surto pandémico está a desencadear na economia local.
As empresas elegíveis tinham de ter registado um volume de negócios igual ou inferior a 270 mil euros, valores de 2019, e quebras de faturação igual ou superior a 15 por cento entre janeiro e novembro de 2020, quando comparado com o mesmo período de 2019. O apoio financeiro não reembolsável, pago mediante a emissão de fatura, é de 15 por cento sobre o valor da quebra de faturação com o limite máximo de 1.600 euros. O apoio também teve em conta o esforço de arrendamento dos agentes económicos, financiando uma majoração de 25 por cento para um máximo de dois mil euros de apoio total.
Estão ainda a decorrer as candidaturas para as empresas que se encontrem no critério de quebra de faturação acima referido em 50 por cento do valor do investimento na remodelação de esplanadas, compra de aquecedores, guarda-sóis e guarda-ventos até ao limite de 750 euros; e em 50 por cento do valor do investimento para renovação de toldos e vitrines até ao limite de 750 euros.
João Lobo salienta que o prazo para estas candidaturas “decorre até final de maio, porque depois da tormenta virão sempre tempos de bonança. Este apoio possibilita retomarmos a atividade com uma nova imagem, porventura dotando os nossos estabelecimentos de atratividade que convide todos novamente a usufruir destes espaços. Ontem como hoje, em conjunto estou certo, construímos muito melhor o nosso futuro”.