Edição nº 1687 - 21 de abril de 2021

OBRAS DE ARTE NA PAISAGEM
Menina dos Medos e Magma Cellar enriquecem Roteiro das Artes

O Roteiro das Artes do Concelho de Proença-a-Nova vai receber duas novas obras de arte na paisagem, em implementação nas aldeias de Sobral Fernando e de Cunqueiros, que serão inauguradas nos dias 15 e 22 de maio, respetivamente.
A primeira, a Menina dos Medos, uma obra figurativa em alumínio, nascerá no escalão, um penedo localizado entre a encosta da aldeia e as Portas de Almourão, junto ao Rio Ocreza.
Quanto à Magma Cellar, uma obra cónica de dois metros de altura revestida com peças de xisto piro-expandido, será apoiada na estrutura de uma das pontes da aldeia de Cunqueiros.
O presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, recorda que “desde há vários anos que o Município se encontra a enriquecer o Roteiro das Artes no Concelho, com obras de arte pública dispersas por vários pontos, nomeadamente nas vilas de Proença-a-Nova e Sobreira formosa, em São Pedro do Esteval, Maljoga e, mais recentemente, na Serra das Talhadas com a obra Farol dos Ventos”.
Para o autarca, o investimento no Roteiro das Artes “integra-se numa estratégia municipal que vê a cultura como fator preponderante da sociedade, com capacidade de atração de novos públicos e de valorização das nossas comunidades, destacando o nosso património imaterial e traduzindo por esta via o potencial do nosso território, promovendo a sua visitação e o trilhar de caminhos na natureza procurando sempre descobrir mais”.
Se a obra Farol dos Ventos resulta de um projeto conjunto com as câmaras da Sertã e de Oleiros, apoiado pela Direção Regional de Cultura do Centro e pela DGARTES, as duas novas peças resultam de um investimento da Câmara de Proença-a-Nova, desenvolvidas pela MAG - Marques de Aguiar, Arquitetura e Urbanismo, equipa que também esteve no projeto Cortiçada Art Fest.
Na perspetiva do atelier, “procura-se que a Menina dos Medos concorra para uma reapro-priação do lugar pelos seus habitantes e pelos que exploram a região, através da perceção da delicadeza na desordem, da escala humana no excesso das memórias geológicas”.
No caso da Magma Cellar, o local escolhido para a sua implementação “simboliza o lugar do encontro, o polo aglutinador dos seus conterrâneos que procuram o regresso às origens”.
De realçar, ainda, que as peças estão a ser desenvolvidas em conjunto com a população.

21/04/2021
 

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