A 100ª lição de Jerónimo Barroso
A 100ª lição é o título do livro de Jerónimo Barroso que foi apresentada esta segunda-feira, 7 de junho, na Casa do Arco do Bispo, em Castelo Branco. A obra, que tem a chancela da RVJ Editores e para a sua publicação contou com o apoio da Junta de Freguesia de Castelo Branco, é a condensação de uma vida dedicada ao ensino, com inúmeras histórias reais.
O presidente da Junta, Leopoldo Rodrigues, afirmou que fazia “a apresentação do livro com muito gosto, aqui, na Casa do Arco do Bispo, no coração da cidade, no coração da Zona Histórica, que deve ter outra dimensão por aquilo que representa”, sendo que a Zona Histórica “é um espaço de vivências. Um espaço que possa ser vivido. Um pólo de atração”.
Leopoldo Rodrigues referiu depois que a 100ª lição “é um livro da sua vivência. Um livro que reflete Jerónimo Barroso”, não perdendo a possibilidade de deixar “um obrigado por teres falado connosco, para podermos editar o livro”.
Por seu lado, João Carrega, da RVJ Editores, referiu que “é um livro que marca a vivência das escolas por onde o professor Jerónimo Barroso passou”, para mais à frente destacar que “quando editamos livros de autores de onde estamos sediados é um orgulho”.
Quanto à obra, Maria de Lurdes Gouveia da Costa Barata, com base no título, frisou que “quem é professor sabe a alegria e a excitação de quando uma turma chega à 100ª lição”, pois “a 100ª lição é para comemorar”.
E com esse ponto de partida defendeu que “o livro também é para comemorar uma profissão, a vida na escola, com os alunos”, tanto mais que “o autor/professor possui um profundo conhecimento de direção de escolas”.
Acrescentou ainda que “o narrador, que é participante, utiliza sempre nomes reais”, dando lugar a uma “estrutura que podemos dizer ser um depoimento”.
Já Jerónimo Barroso confessou que “a experiência da escrita foi uma coisa que nunca me tinha passado pela cabeça”, para sublinhar que “já tinha filhos, plantado árvores, faltava o livro para a trilogia”.
O novo livro, como adianta, “estará à venda na A Mar Arte e na RVJ e a receita reverte para a Associação de Apoio à Criança do Distrito de Castelo Branco”.
Jerónimo Barroso, entre muitas recordações que estão escritas na 100ª lição, garante que “limitei-me a escrever coisas que vivi nas escolas” e, pelo meio, revela que “durante a pandemia foi crescendo outro livro, que está quase pronto”, adiantando que, neste caso, não aborda a vertente da educação, contemplando som “crónicas do quotidiano”.
António Tavares