Edição nº 1704 - 25 de agosto de 2021

António Tavares
Editorial

Esta quinta-feira, 26 de agosto, comemora-se o Dia Internacional do Cão. Um dia dedicado àquele que é considerado o melhor amigo do Homem. Uma amizade que com a pandemia de COVID-19 ganhou mais força. Por um lado, porque com o confinamento as pessoas passaram mais tempo com os seus animais de estimação. Por outro lado, porque essa mesma pandemia fez com que muitas pessoas tenham optado por ter um cão, até para poderem sair de casa, durante o recolhimento obrigatório.
Por isso não é de estranhar que, cada vez mais, por exemplo em Castelo Branco, se vejam mais pessoas a passear cães. E é aí que surge a segunda parte da questão, que respeita aos presentes com que quem anda a pé se vai encontrando por todo o lado, às vezes da forma mais desagradável.
Claro está que a culpa não é dos cães. É dos donos que apresentam uma alta deficiência de civismo, para já não dizer de higiene. Obviamente, que não são todas as pessoas que têm esse procedimento, mas, infelizmente, muitas ainda o mantêm e os dejetos lá vão ficando pelos passeios e jardins. Neste último caso fica ainda mais patente quem são os energúmenos que nem sabem interpretar os sinais que proíbem a circulação de cães nos relvados. Mas, por incrível que pareça, há ainda pior, que são aqueles seres de duas pernas, que depois de verem os cães fazer as necessidades olham para os lados e só se decidem por recolher os presentes, quando percebem que estão a ser observados, caso contrário lá ficam, assobiando para o lado, como se aquilo já lá estivesse.

25/08/2021
 

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