ARRUADA COM JOÃO BELÉM
Rui Rio acredita na conquista da Câmara
O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio, no decorrer de uma arruada realizada na passada quarta-feira, 15 de setembro, com o candidato da coligação PSD/CDS-PP/PPM à Câmara de Castelo Branco nas eleições Autárquicas do próximo domingo, 26 de setembro, João Belém, afirmou acreditar na conquista da autarquia Albicastrense.
Rui Rio começou por destacar que “o Partido Socialista (PS) tem uma divisão muito pesada”, para avançar que devido a isso o PSD “tem a possibilidade de se bater taco a taco com as outras candidaturas e ganhar a Câmara”, que perdeu para os socialistas vai para 25 anos.
Rui Rio destacou também que a Câmara de Castelo Branco “fechou as contas do ano passado com 100 milhões de euros à ordem, no banco”, o que o leva a assumir uma posição de crítica, ao afirmar que “significa que não investiu, ou, então, que se podia baixar mais os impostos”. Por isso considera que Castelo Branco “é um concelho que está estagnado face àquilo que podia estar”, defendendo que a autarquia devia ter investido, por exemplo, “no emprego”. Com base nisso pergunta: “uma câmara que tem 100 milhões à ordem no banco e estes problemas, para que é que quer o dinheiro” e conclui que os eleitores têm que perceber que precisam uma câmara mais dinâmica que aplique melhor esses fundos”, sublinhando que “o bom autarca não é aquele que gasta o que não tem, mas também não é aquele que não investe aquilo que tem”.
As críticas, no entanto, não foram apenas para a Câmara de Castelo Branco, uma vez que o Governo também foi apontado, quando falou na situação da Dielmar. Rui Rio recordou que “temos um Governo que meteu lá cerca de oito milhões de euros sem ter monitorizado esse dinheiro. Andou mal o Governo ao pôr dinheiro sem critério e esturricou os impostos dos Portugueses. Meteu lá oito milhões de euros para esturricar, no sentido que agora está falida”.
Rui Rio confrontado com a escolha de João Belém pela Direção Nacional, quando o nome indicado pela Concelhia e a Distrital do PSD foi outro, afirmou que “se há unanimidade localmente e as pessoas que lá estão conhecem a realidade, a Direção tende a concordar. Quando não é assim temos de arbitrar”, avançando, mais à frente, que “não sei se querem mudar a lei e haver três ou quatro candidatos por partido. Enquanto não mudarem assumimos aqui uma opção pelo doutor João Belém”.
António Tavares