Edição nº 1726 - 26 de janeiro de 2022

António Tavares
Editorial

O próximo domingo, 30 de janeiro, é dia de eleições Legislativas. Os eleitores são assim chamados às urnas para escolher o novo Primeiro Ministro que, depois, formará Governo.
Este ato eleitoral, no entanto, revela algumas particularidades. Desde logo, porque são eleições antecipadas, devido à queda do Governo. Depois, porque decorrem em plena quinta vaga da pandemia de COVID-19.
É verdade que estas não são as primeiras eleições que decorrem em pandemia, mas desta vez as circunstâncias são diferentes, pois, atualmente, há um elevado número de pessoas infetadas, bem como em isolamento profilático.
Tudo isto faz com que as interrogações no que respeita à abstenção, que tradicionalmente já é elevada, sejam muitas. Mas não só. Os números da pandemia também levaram a que muitos tenham optado pelo voto antecipado, para evitar eventuais aglomerações de pessoas no próximo domingo. Tanto mais que no próximo domingo, o confinamento será suspenso, temporariamente, de modo a que quem está infetado ou em isolamento profilático, possa exercer o seu direito de voto.
O que também é de realçar, em tudo isto, é que o voto é um ato cívico que, recorde-se, nem sempre foi acessível a todos. Por isso, é importante que todos votem, até porque o que está em causa é o futuro do País e, claro está, dos Portugueses.
Mas este ato eleitoral exige também outro dever cívico, no que respeita à saúde pública. Assim, todos devem respeitar as normas, usando máscara, mantendo a distância física, desinfetando as mãos antes e depois de votar e levar uma esferográfica de casa para preencher o boletim de voto.

26/01/2022
 

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