O incêndio na Serra da Estrela esta quarta-feira, 17 de agosto, à hora do fecho da edição da Gazeta do Interior, estava dominado em 90 por cento do seu perímetro. Recorde-se que o alerta para o incêndio foi dado pouco depois das três horas da madrugada de dia 6 de agosto, junto a Garrocho, no Concelho da Covilhã, Distrito de Castelo Branco. A partir daí as chamas ganharam força e avançaram para o Distrito da Guarda, atingindo os concelhos de Celorico da Beira, Gouveia, Guarda e Manteigas. Quando tudo já indicava estar sob controle, após o fogo ser considerado dominado, no passado sábado, 13 de Agosto, na passada segunda-feira, 15 de agosto, a sua reativação, com três frentes ativas, voltou a fazer aumentar a preocupação.
Desde então diversas localidades nos distritos de Castelo Branco e da Guarda tiveram que ser evacuadas.
O incêndio provocou 19 feridos ligeiros e três graves. Entre os feridos ligeiros estão dois bombeiros, dos Voluntários de Carnaxide, envolvidos num acidente com um veículo tanque, no Concelho da Covilhã.
Para além da perda de mato e floresta e da morte de alguns animais, as chamas também destruíram diversas infraestruturas de apoio agrícola, bem como uma casa de primeira habitação e outra de segunda, no Concelho da Covilhã, e uma casa de primeira habitação e outra de segunda, assim como uma espaço turístico já no Distrito da Guarda.
De acordo com alguns dados avançados, desde dia 6 de agosto, já ardeu cerca de um quarto do Parque Natural da Serra da Estrela, que é a maior área protegida do País.
Aquele que é considerado o maior incêndio dos últimos quatro anos e que nos últimos dias tem sido combatido por mais de mil bombeiros, com centenas de veículos no teatro de operações e com o envolvimento de meios aéreos, à hora da edição do fecho da Gazeta do Interior tinha 90 por cento do seu perímetro dominado.

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