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Edição nº 1763 - 19 de outubro de 2022

GRANDE LOJA SIMBÓLICA DE PORTUGAL E GRANDE LOJA SIMBÓLICA DA LUSITÂNIA MAÇONARIA MISTA PORTUGUESA
Maçonaria está na cidade há sete anos e quer alargar a área de intervenção

Os representantes na região da Grande Loja Simbólica de Portugal e da Grande Loja Simbólica da Lusitânia Maçonaria Mista Portuguesa, acompanhados pelo past grão-mestre da primeira, Pedro Rangel, reuniram na passada quinta-feira, 13 de outubro, com o presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, para “dar a conhecer o que é a maçonaria e estas duas obediências”.
Pedro Rangel realça que a Grande Loja Simbólica de Portugal “é a terceira obediência maçónica portuguesa e está implementada na região de Castelo Branco há sete anos” e tem como objetivo “o desenvolvimento espiritual do ser humano numa perpectiva dogmática através de um sistema maçónico de 33 graus”, sendo que “praticamos o Rito de Memphis Misraim e o Rito Escocês Antigo”. Isto, enquanto a Grande Loja Simbólica da Lusitânia Maçonaria Mista Portuguesa “está muito ligada ao Grande Oriente de França, que é a maior obediência maçónica do Mundo de maçonaria liberal”, explicando ainda que “tem os mesmos propósitos, a diferença é que é uma maçonaria mista, onde homens e mulheres trabalham nas lojas maçónicas”.
Pedro Rangel avança que na região de Castelo Branco, “além da evolução do crescimento espiritual de cada um de nós, estamos muito envolvidos nas questões sociais, de apoio local, através de ações diretas de parcerias com associações locais”, sublinhando que “somos completamente apartidários. Não nos imiscuímos na atividade política, mas defendemos os princípios fundamentais da pessoa humana”.
Destaca que “a maçonaria faz todo o sentido, porque os valores estão cada vez mais em causa”, apontando para uma “sociedade muito individualista e materialista em que os valores têm tendência a perder-se”, apara avançar que, “daí, cada vez mais, as pessoas procurarem a maçonaria, para dar resposta a estas áreas, que estão cada vez mais vazias de conteúdo”.
O past grão-mestre, no que respeita à atividade na região, afirma que “fomos à Ucrânia três vezes”, das quais “duas a partir de Castelo Branco, levando bens essenciais e medicamentos. E uma a partir da Covilhã, com medicamentos” e nesse contexto “no regresso trouxemos duas famílias Ucranianas, sendo que uma foi para Cascais e outra para o Algarve”.
Pedro Rangel refere também que “temos um templo maçónico em Castelo Branco, há dois anos, e temos em Castelo Branco algumas dezenas de pessoas”, frisando que “na maçonaria não interessa a quantidade, mas sim a qualidade”.
Afirma, por outro lado, que o objetivo da Grande Loja Simbólica de Portugal e da Grande Loja Simbólica da Lusitânia Maçonaria Mista Portuguesa “é ter membros bem posicionados na sociedade civil onde estamos implantados”.
Questionado sobre a conotação secreta atribuída à maçonaria, garante que “secreta não é. Somos discretos”.
Quanto à maçonaria ser elitista, avança que “sim, mas no bom sentido do termo”, referindo-se “a pessoas com nível cultural e intelectual que possam entender os princípios da maçonaria” e acrescenta que isto se verifica “independentemente da classe social onde as pessoas se inserem”, para concluir que “não é um elitismo social”.
Sobre a maçonaria sublinha que a finalidade “é tornar uma sociedade mais justa e igualitária, através da transmissão de um conhecimento secular”.
Voltando à atividade desenvolvida localmente, Pedro Rangel exemplifica com “as campanhas sociais. Já houve três edições de duas campanhas por altura do Natal, que foram o Sorriso de Natal, com a angariação de brinquedos, e o Agasalhe o seu coração, com angariação de roupas para a comunidade sénior da zona das Sarzedas, onde ajudamos 50 famílias devidamente identificadas”.
Para além disso, “ao longo do ano, temos ajuda porta-a-porta, com alimentos, aconselhamento e roupas, dirigida a pessoas que nos contactam, através do endereço eletrónico geral@memphismisraim.pt”, sublinhando que “há pessoas que têm dificuldade em se expor, pelo que o trabalho é discreto”, assegurando que “estamos sempre solícitos para ajudar no que for preciso”.
Focado no futuro, Pedro Rangel adianta que o objetivo “é alargar a área de intervenção da Grande Loja Simbólica de Portugal e da Grande Loja Simbólica da Lusitânia Maçonaria Mista Portuguesa, numa perspetiva de implantação na sociedade da Beira Baixa”. Tudo isto “dando possibilidade aos seus membros de uma divulgação dos seus valores e princípios, como a liberdade absoluta de consciência, o respeito pelo próximo, numa tolerância mútua”.
Questionado quanto ao modo como alguém pode integrar a maçonaria, Pedro Rangel recorda que, “no passado, as pessoas eram convidadas para entrar na maçonaria. Com o desenrolar dos tempos, numa segunda fase, as pessoas podem auto-proporse, podendo fazê-lo em www.memphismisraism.pt”.
Nesta matéria Pedro Rangel deixa um alerta, ao afirmar que “existem organizações párias que não são reconhecidas pela maçonaria, pelo que é preciso ter muito cuidado” e realça que em Portugal “há seis obediências que são reconhecidas pela maçonaria, que são a Grande Loja Simbólica de Portugal, a Grande Loja Simbólica da Lusitânia Maçonaria Mista Portuguesa, o Grande Oriente Lusitano (GOL), a Grande Loja Regular de Portugal, a Grande Loja Feminina de Portugal e o Direito Humano”.
António Tavares

19/10/2022
 

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