Beirões constituídos arguidos no caso das buscas à Câmara de Lisboa
O Ministério Público, na sequência do caso das buscas à Câmara de Lisboa, por suspeitas de corrupção, participação económica em negócio e falsificação, constitui seis arguidos, com o Observador a adiantar que em causa estão três sociedades e respetivos representantes legais. O Observador adianta ainda que “os arguidos individuais são os empresários Joaquim Morão, António Realinho e Luís Rafael Dias. Já as sociedades são a JLD – Consultadoria Lda., a AJNR – Consultores Lda. e a Remir – Consultores, Engenharia e Arquitetura Lda”, acrescentando que “o atual ministro das Finanças, Fernando Medina, não é arguido”.
Recorde-se que a Câmara de Lisboa foi alvo de buscas, dia 17 de janeiro, na sequência de um inquérito que envolve o atual ministro das Finanças,Fernando Medina que na altura a que se reporta a investigação era o presidente da autarquia Lisbonense. Investigação que também envolve o então vereador do Urbanismo, Manuel Salgado.
Relembre-se, também, que a notícia foi avançada pela TVI/CNN Portugal, sendo igualmente de referir que o caso remonta a 2018, quando o Público publicou uma notícia do jornalista José António Cerejo sobre a contratação, pela Câmara de Lisboa, entre 2015 e 2017, dos serviços de consultoria de Joaquim Morão.