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Edição nº 1777 - 25 de janeiro de 2023

Petição apresentada por Gonçalo Salvado analisada na Assembleia da República

O poeta Gonçalo Salvado apresentou, no ano passado, uma petição pública para a trasladação dos restos mortais da poetisa Florbela Espanca para o Panteão Nacional. Na sequência da petição é agoira possível avançar que através do conteúdo da comunicação da Comissão de Cultura da Assembleia da República, o assunto vai ser objeto de ponderação nessa Assembleia.
Recorde-se que na petição constam as razões culturais e sociais que justificam a trasladação dos restos mortais de Florbela Espanca para o Panteão Nacional, com Gonçalo Salvado a afirmar que “essa possível trasladação obedecerá a toda e qualquer elementar justiça, dado que Florbela Espanca, não sendo apenas considerada como a maior poeta da língua portuguesa e o cume cimeiro do feminino poético português, impõe-se igualmente como um autêntico ícone e símbolo nacional, materializando em si, a Mulher Portuguesa Amorosa vocacionada para cantar, com a maior expressividade e desenvoltura, a subtileza do universo amoroso”.
Gonçalo Salvado salienta também que “ o percurso de vida de Florbela Espanca a tornou uma pioneira e um alto exemplo imorredouro da afirmação dos direitos da mulher numa sociedade tradicionalmente liderada pelo masculino e ignorante do valor de palavras como Liberdade”.
Florbela Espanca (Vila Viçosa, 1894 – Matosinhos, 1930) é, na caracterização lapidar do historiador da literatura António José Saraiva: “uma das mais notáveis personalidades líricas isoladas, pela intensidade de um transcendido erotismo feminino, sem precedentes entre nós, com tonalidades ora egotistas ora de uma sublimada abnegação reminiscente da de Soror Mariana, ora de uma expansão panteísta que se vai casar com a ardência da charneca natal.” (in António José Saraiva e Óscar Lopes, História da Literatura Portuguesa).
Também para a poetisa Maria Teresa Horta, Florbela Espanca “chega até nós através da linguagem amorosa extremada, ousada e íntima, dos anseios, do desejo feminino, como nenhuma outra escritora portuguesa o fizera antes.” (in Florbela Espanca: o Espólio de um Mito).
Para Gonçalo Salvado a ponderação anunciada será inteiramente de aplaudir, pois, qualquer referência a esta genial mulher poeta ajudará a concretizar o pretendido: a trasladação dos seus restos mortais para o Panteão Nacional.

25/01/2023
 

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