Edição nº 1779 - 8 de fevereiro de 2023

António Tavares
Editorial

A construção do Itinerário Complementar 31 (IC31), entre a Autoestrada da Beira Interior (A23), na zona de Alcains, e a fronteira com Espanha, nas Termas de Monfortinho, com o perfil de autoestrada, é uma boa notícia para a Região, que quando concretizada fará com que seja realidade um sonho que se prolongou por muitos e longos anos.
Depois de muitos anos de luta e de reivindicações, o ministro das Infraestruturas, João Galamba, garantiu que o IC31 com perfil de autoestrada é mesmo para avançar e assumiu que “é um compromisso do Primeiro Ministro e um compromisso do Governo”.
Agora é aguardar que esse compromisso seja cumprido, mas, até lá, ainda demorará algum tempo. Na melhor das hipóteses as obras terão início daqui a dois anos, em 2025, e depois há que esperar até à sua conclusão. Ou seja, só daqui a alguns anos é que o IC31 poderá finalmente ser uma via de comunicação no terreno e não no papel, como já é conhecida há tanto tempo.
Do que não resta a menor dúvida, é que esta será uma ligação rodoviária de extrema importância para a Região, mas também para o País. Com o IC31 Espanha ficará mais perto, o mesmo acontecendo com a Europa, abrindo novas perspetivas de desenvolvimento a vários níveis, com destaque para o económico.
Mas, como em tudo, há que ter atenção, porque as estradas tanto podem trazer pessoas, como levá-las. E, infelizmente, o segundo caso tem sido a realidade para o Interior.
Que desta vez uma nova via traga pessoas e desenvolvimento, mesmo que seja daqui a uns anos, porque mais vale tarde que nunca.

08/02/2023
 

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