O Bloco de Partos do Hospital Amato Lusitano (HAL) de Castelo Branco, da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB) vai receber 737.697,50 euros, com a finalidade do serviço ser requalificado.
Esta verba resulta do facto da Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) ter aprovado o financiamento de mais de 20 milhões de euros para a requalificação dos serviços de 25 blocos de partos, sendo que no Distrito de Castelo Branco, também é contemplado o Bloco de Partos do Hospital Pero da Covilhã, do Centro Hospitalar Universitário da Cova da Beira (CHUCB), com 219.535,77 euros.
Este investimento por parte do SNS pode ser visto como um passo positivo e importante para a continuidade destes blocos de partos, quando é ainda bem recente a polémica surgida com a possibilidade do encerramento de várias maternidades, em especial na Região.
O presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, questionado pela Gazeta do Interior quanto à leitura que faz da atribuição desta verba à ULSCB, afirma que “é positiva”, uma vez que “o facto de ser atribuído um valor tão interessante para a requalificação do Bloco de Partos do Hospital Amato Lusitano é um bom sinal, um sinal que o Bloco de Partos é importante para este território, para a área geográfica que é serve e também para os cidadãos servidos pelo Bloco de Partos”.
Leopoldo Rodrigues revela que “tive oportunidade de conversar recentemente com o diretor do SNS, Fernando Araújo”, para adiantar que, “entre outros temas, falamos do Bloco de Partos (HAL) e aquilo que o senhor diretor me disse é que não considera encerrar o Bloco de Partos (HAL), porque compreende a especificidades deste território, deste Bloco de Partos (HAL) e o serviço que presta à população”.
O autarca acrescenta que “aquilo que ele também considera importante é o facto de termos que manter aqui o serviço às populações”, uma vez que “fechando este Bloco de Partos (HAL) seria muito afetado, considerando também a distância que vai entre a ULSCB (Castelo Branco) e os territórios que são servidos por ela”.
Leopoldo Rodrigues avança que nessa conversa também lhe foi transmitido que “a melhoria das instalações, das infraestruturas e das questões funcionais do Bloco de Partos (HAL) é importante, porque permite melhores serviços às populações e permite também que os profissionais de saúde tenham melhores condições de trabalho e por essa via reforça também o Bloco de Partos (HAL)”.
Nesta perspetiva o autarca avança igualmente que “o que o senhor diretor disse é que compete também às estruturas locais e nomeadamente à direção da ULSCB o reforço de pessoal, nomeadamente no que tem a ver com os obstetras, mas também nas outras especialidades em que o HAL é forte e que devem ter esse reforço”.
António Tavares

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