EM SESSÃO PÚBLICA DA CÂMARA
Oposição questiona e presidente da Câmara não responde
A sessão pública da Câmara de Castelo Branco realizada na passada sexta-feira, 21 de fevereiro, ficou marcada pelas perguntas apresentadas pela oposição, mais concretamente pelos vereadores do SEMPRE – Movimento Independente, que não tiveram resposta do presidente da autarquia, exceto numa situação, na qual teve como resposta uma pergunta.
A primeira pergunta, relacionada com o Plano Municipal de Ação Climática de Castelo Branco, foi apresentada pelo vereador Jorge Pio, focado na mobilidade urbana, nas bicicletas. Jorge Pio começou por afirmar que “neste mandato, nas ciclovias, em quase quatro anos nada foi feito”, para defender que “este objetivo podia estar mais encaminhado” e questionar “se o senhor presidente acredita neste projeto das ciclovias”.
Já o vereador Luís Correia, com a derrocada do pano da Muralha localizado na esquina da Rua Vaz Preto com a Rua Mousinho Magro, na madrugada de dia 21 de janeiro, como pano de fundo, realçou que “o coordenador da Proteção Civil, que é técnico da Câmara, parece ter muita vontade de intervir politicamente sobre coisas”, para avançar que “se tem vontade de ser político, que assuma as suas responsabilidades neste caso”.
Ainda focado na Muralha, Luís Correia afirmou que “no próprio dia vimos o anúncio do dia que «já estamos a reconstruir a Muralha»”, para apontar que “a reconstrução ainda não está visível, porque ainda não começou”.
O vereador do SEMPRE destacou, noutra matéria, que “tem sido anunciadas as obras de habitação a custos acessíveis, mas ainda hoje não sabemos a quem vão ser entregues aquelas casas e com que critérios”, questões para que ter resposta, mas às quais o presidente da Câmara, Leopoldo Rodrigues, recuou no tempo e respondeu com uma pergunta, ao questionar “quais os critérios das casas reconstruídas junto ao caminho de ferro?”.
Luís Correia recordou, por outro lado, “uma promessa do Partido Socialista (PS)”, respeitante ao “apoio e criação de uma caixa Multibanco em cada uma das freguesias”, para perguntar o motivo do “atraso e na não concretização deste objetivo”.
No centro das atenções de Luís Correia este também a construção da Barragem do Barbaído, “um anúncio feito na campanha das últimas eleições Autárquicas. Esteve no Orçamento da Câmara, depois no Orçamento dos Serviços Municipalizados e voltou ao Orçamento da Câmara”, para perguntar “quando é que se prevê a Barragem?”.
António Tavares