A Câmara de Proença-a-Nova, em 2024, arrecadou receitas no valor de 18.944.397,20 euros em vez dos 19.839.993,40 previstos, o que representa uma execução de 95,49 por cento, em linha com os valores apresentados nos últimos anos neste indicador. Do lado da despesa, a execução foi de 74,15 por cento, dados presentes nos Documentos de Prestação de Contas de 2024, que foram aprovados por maioria, com três abstenções, na sessão da Assembleia Municipal realizada dia 24 de abril.
O presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo, salientou a conclusão de mais “um ciclo de um quadro de financiamento europeu o PT 2020, e este ano 2025 de forma natural mais um ciclo autárquico, quero, portanto, sublinhar que o Município de Proença-a-Nova ao nível da Região Centro e no quadro comunitário Centro 2020, destaca-se no 10.º lugar da Região Centro com o maior fundo aprovado per capita (693,8 euros) e em segundo lugar com o maior montante de fundos pagos (5.178.712,29 euros), atingindo uma taxa de execução de 99,5 por cento”.
Quanto à execução global a nível concelhio, dos 41 projetos aprovados, destaca-se a participação de 20 entidades que, juntamente com os apoios concedidos ao Município, resultaram num fundo total aprovado de 9.900.471,11 euros de uma despesa elegível total de 13.272.766,58 euros.
Relativamente ao motor empresarial, o Executivo revelou que se encontra concluído o estudo prévio para alargamento da atual Zona Industrial de Proença-a-Nova, está concluída a expansão do Parque Empresarial de Proença-a-Nova, já com manifestação de interessados em se localizarem nos novos lotes e a Área de Acolhimento Empresarial do Vale Porco – Daniel Lourenço já se encontra lotada.
Ao nível da transformação da paisagem, com a criação dos condomínios de aldeia “sublinho que somos o concelho do País com maior número de condomínios realizados e esta é uma transformação que se irá refletir no tempo e que nas Áreas de intervenção e Gestão da Paisagem se irá observar essa mesma transformação, que estou convicto imprime a nova abordagem para um espaço territorial gerido, ordenado e por essa via criador de riqueza, a par da continuidade da georreferenciação do território”
João Lobo destacou ainda a constância da execução financeira da autarquia e “a capacidade de realizar orçamentos verdadeiros, os números traduzem isso mesmo, que assentam nos objetivos planeados e sempre dando resposta à construção de um concelho que sendo de baixa densidade se concretiza na resiliência e na capacidade das suas gentes, não tendo falsa modéstia em afirmar que o Município tem sido sempre o elo agregador, impulsionando para fazer acontecer e estimular os que querem ir mais além, sem deixar ninguém na margem, porque num mundo com um horizonte desafiante, não vacilamos naqueles que são os valores democráticos e humanistas de construção da nossa sociedade, não cedemos na afirmação e consequente realização desses mesmos valores, porque como tenho repetidamente dito e escrito, são sempre as pessoas que contam”.
Recorde-se que o Orçamento inicial para 2024 importou na quantia de 15.813.500 euros. Durante o ano de 2024 foram efetuadas 11 alterações e duas revisões, originando um orçamento corrigido de 19.839.993,40 euros.

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