António Tavares
Editorial
O clima político em Castelo Branco, para condizer com as altas temperaturas que se têm feito sentir, está a ficar verdadeiramente escaldante. Com as eleições Autárquicas, que se deverão realizar lá para o final de setembro ou início de outubro, a ficarem cada vez mais próximas, a troca de galhardetes, entre os intervenientes, que se candidatam às câmaras municipais, às assembleias municipais e às assembleias de freguesia, está a subir de intensidade, principalmente no que respeita às primeiras.
São acusações de um lado, são acusações do outro, são os ataques, são os contra-ataques e as defesas, numa guerra que ainda agora está a dar os primeiros passos.
Ou seja, tudo isto promete, e promete muito, escancarando as portas para um verão que promete ser tudo menos pacífico, em termos políticos.
No final desta guerra política e partidária, o que a maior parte dos eleitores espera, certamente, é que a discussão não descambe para níveis não recomendáveis, como por vezes acontece, assim como tem a esperança de serem esclarecidos, não tanto sobre o passado, que já lá vai, apesar de não poder ser ignorado, mas, principalmente, que sejam apresentadas propostas concretas para o futuro, o que até agora ainda não aconteceu.
Para os políticos fica o lembrete que os cidadãos é que votam e que é com esses votos que são eleitos. E está tudo dito.