Esquerda Livre apresenta linhas programáticas
A coligação Esquerda Livre, apoiada pelo Livre e pelo Bloco de Esquerda (BE) e que tem como cabeça de lista Mário Camões à Câmara de Castelo Branco, nas eleições Autárquicas de 12 de outubro, deu a conhecer as linhas gerais programáticas.
Assim, é defendida a “liderança de uma política industrial cooperativista abrangente, de soberania alimentar e energética, de atração de investimento em setores estratégicos para a transição ecológica, alavancando recursos endógenos e com vista ao pleno emprego para revitalizar a economia e permitir a fixação de famílias; o mais ambicioso aumento do parque habitacional público, reconstruindo o património abandonado da propriedade da Câmara de Castelo Branco, e abrir um debate público sobre a utilização de instrumentos fiscais e outros incentivos para aumentar a disponibilidade de imóveis privados ao mercado de arrendamento acessível; uma constante luta pela democratização do Município, começando por uma ambiciosa iniciativa pela transparência, contra a corrupção e clientelismo autárquico, despartidarização de lideranças organizacionais, maior acesso popular ao espaço público e à participação nas decisões que nos afetam, e melhores instrumentos que permitam um debate público saudável; uma política que leve a ecologia a sério e a coloque no centro de todas as decisões, que garanta acesso a água sem veneno, um setor agroflorestal sustentável, pujante e atrativo para quem ama o campo, e que prepare verdadeiramente o Município para o agravamento das alterações climáticas; uma estratégia de reanimação da cultura, que apoie significativamente mais os artistas e agentes culturais locais, que lhes dê espaço e oportunidade para criar no município uma comunidade atrativa para os locais e turismo; investir na melhoria e expansão do acesso a serviços públicos, incluindo a nível da saúde feminina, dentária, animal, que valorize a inclusão dos mais vulneráveis e permita a todos viver com dignidade; assumir a defesa dos direitos humanos em toda a linha, sem exceções, assim como os direitos laborais, e dos animais”.