LEOPOLDO RODRIGUES APRESENTA RECANDIDATURA
“É muita obra para tão pouco reconhecimento”
O Partido Socialista (PS) apresentou, na passada sexta-feira, 26 de setembro, na Devesa, o candidato à Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, nas eleições Autárquicas de 12 de outubro.
Leopoldo Rodrigues, que se recandidata para o segundo mandato, começou por se focar nas críticas de outros candidatos, que o acusam de ao longo de quaro anos não ter feito nada, para realçar que “não fizemos a vontade a alguns que queriam tirar a água a Castelo Branco, para realizar um regadio que punha em causa o futuro de Castelo Branco, o futuro da nossa terra, a sustentabilidade do Concelho de Castelo Branco, mas também dos concelhos de Idanha-a-Nova e de Vila Velha do Ródão, que recebem também a água da Barragem da Marateca”, garantindo que “não nos vergamos a interesses, a objetivos que não são os objetivos que contribuem para o nosso desenvolvimento e que contribuem para aquilo que é a afirmação, mas também a responsabilidade por Castelo Branco e pelos Albicastrenses”, para concluir que “connosco não haverá, em nenhuma circunstância, Regadio a Sul da Gardunha utilizando a água da Marateca”.
Ainda na resposta às críticas realçou que “ao longo de quatro anos foram muitas as obras e foram muitos os projetos que desenvolvemos” e garantiu que “estamos a fazer tudo aquilo que nos comprometemos”, salvaguardando que “não é possível fazer tudo de um momento para o outro, porque o projeto que apresentámos em 2021, o projeto que hoje apresentamos, não se esgota no mandato, é um projeto de médio-longo prazo, tal é a sua dimensão e tal é a sua importância para Castelo Branco e para o seu desenvolvimento”.
Ainda neste registo afirmou que “quando nos dizem que não fizemos algumas coisas, são os mesmos que tiveram a oportunidade de fazer, que tiveram a oportunidade de realizar e que foram incapazes de concretizar aquilo que hoje estamos a fazer”, sendo este o ponto de partido para enumerar o trabalho feito ao longo do mandato.
Ainda com a atenção nas críticas sublinhou que com estas se está “a amesquinhar Castelo Branco para atingir o presidente da Câmara. É não olhar para um projeto de desenvolvimento, é não olhar para as nossas terras, é utilizar tudo na tentativa de ganhar as próximas eleições”, defendendo que “não nos situamos neste tipo de estratégia. Não concordamos com este tipo de posição”.
Leopoldo Rodrigues falou no trabalho desenvolvido ao longo do mandato para frisar que “é muita obra para tão pouco reconhecimento daqueles que tiveram oportunidade de fazer e não fizeram quando, para isso, tiveram responsabilidades, quando, para isso, tiveram oportunidades”.
O candidato assegurou que “temos um número muito significativo de projetos prontos para serem executados. Temos mais 140 fogos para lançar obra e em breve lançaremos essa obra. Estamos apenas à espera de assinar o contrato com o IHRU, temos pronto o projeto do Tribunal, da Creche de Alcains, temos pronto para lançar a obra o projeto da Creche da Quinta Pires Marques. Recebemos nestes últimos dias o projeto para acabar com uma curva que tem sido dramática na Estrada do Salgueiro, um pouquinho acima da ponte sobre o Rio Ocresa. Temos concluído o projeto para fazer a substituição da ponte romana da Estrada de Caféde e temos pronto um conjunto de projetos que serão transformadores desta terra e serão transformadores da vida das nossas gentes”, avançando ainda que “dentro de algum tempo apresentaremos o projeto para a Rotunda da Europa, que é um projeto que transformará a cidade, colocando-a na linha da frente das cidades amigas da saúde, das cidades promotoras de saúde”.
Também o cabeça de lista à Assembleia Municipal, Valter Lemos, fez questão de explicar que “o que nos move nesta candidatura é o serviço público à comunidade. Não são quaisquer interesses pessoais ou materiais. Não é nenhum sentimento de vingança nem de perseguição”.
Valter Lemos recordou que foi presidente da Assembleia Municipal durante 16 anos, para salientar que “orientei sempre a minha participação política pelo interesse público. Tendo desenvolvido tais funções há alguns anos, aceitei agora liderar novamente a lista à Assembleia Municipal, porque no momento em que esse interesse público possa estar em causa, ou possa ser substituído por interesses particulares, não quero deixar de estar presente na sua defesa e, acima de tudo, de forma decidida e empenhada no destino da nossa terra”.
O candidato garantiu que “nós temos identidade, sabemos quem somos e o que queremos. Não andamos a querer pôr ovos nos ninhos dos outros. Não somos oportunistas, nem revanchistas. E não estamos unidos por um merecimento de interesse e de influência. É o desenvolvimento de Castelo Branco que nos move e o projeto político do PS que nos orienta”.
A apresentação contou com a presença do secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, que assegurou que “esta é uma candidatura que se faz em defesa do bom nome, do prestígio e do estatuto desta importante capital de distrito, Castelo Branco. Não é uma candidatura contra ninguém, não é uma candidatura do revanchismo, é uma candidatura pela afirmação de Castelo Branco”.
José Luís Carneiro afirmou que “Leopoldo Rodrigues tem características muito especiais. Ele que foi uma autarca de proximidade. É aí que tudo começa, na relação dos cidadãos com o Estado. E é por isso que ele continua a ter uma marca, uma característica pessoal, fundamental para o exercício das funções políticas nos dias de hoje, em que particularmente os mais jovens querem um poder de proximidade. E é que essa característica que ele tem, ele deve conservá-la sempre no futuro, que é a sua simplicidade na forma como está com todas e com todos, sem altivez, com proximidade e com o sentido do serviço público”.
Avançou, por outro lado, que “sei bem das obras que Leopoldo Rodrigues tem vindo a realizar neste concelho”, para avançar que “é por isso que não compreendo como é que alguns procuram criar tantas dificuldades a um presidente da Câmara que quer investir numa unidade hoteleira, que seja uma unidade hoteleira que corresponda às aspirações deste concelho”.
Tudo para concluir que “caro Leopoldo Rodrigues não desistas, por mais difíceis que sejam os obstáculos e por maiores constrangimentos que te coloquem”.
António Tavares