António Tavares
Editorial
Os Bombeiros Voluntários de Castelo Branco passaram a contar, desde a semana passada, com um novo veículo de combate a incêndios. Um veículo que vem reforçar de forma significativa a sua frota e que lhes permitirá desempenhar de forma ainda mais completa a sua missão.
Ou seja, este é mais um passo importante, para apoiar aqueles que zelam pela segurança de todos nós nas mais diversas situações, sempre com o lema Vida Por Vida, merecendo por isso o nosso aplauso e admiração.
E por falar de Bombeiros, foi também na semana passada que o Parlamento chumbou, na generalidade, o reconhecimento de Bombeiro como profissão de desgaste rápido. Nesse sentido foram apresentados projetos de lei pelo PCP e BE, que tiveram o voto contra do PSD, IL e CDS-PP, a abstenção do PS e os votos favoráveis do Chega, Livre, PCP, BE, PAN e JPP. Isto enquanto nos diplomas apresentados pelo Chega, PS, Livre e PCP abstiveram-se.
Mas este já não é um tema novo, uma vez que na anterior legislatura um projeto de lei apresentado pelo PCP foi aprovado na generalidade, mas o processo legislativo não foi concluído, devido à do Governo e dissolução do Parlamento.
Algo não está bem, porque o senso comum faz ver que ser Bombeiro é uma profissão de desgaste rápido, como resultado de todas as envolventes físicas, psicológicas e de saúde, entre outras. Por isso, haja esse reconhecimento, que é justo e merecido e que será a prova que não nos lembramos dos Bombeiros só em situação de aflição, como acontece no verão com o flagelo dos fogos florestais.