18 Setembro 2013

CANDIDATURA DO CDS/PP À Junta de Freguesia de CASTELO BRANCO
Diogo Botelho empenhado na sustentabilidade

A candidatura do CDS/PP à Junta de Freguesia de Castelo Branco nas eleições Autárquicas do próximo dia 29 apresentou sexta-feira o programa eleitoral, com o cabeça de lista, Diogo Pita Botelho a começar por explicar que “esta candidatura surge de um forte inconformismo de um grupo de cidadãos albicastrenses” e reflete “a nossa visão daquilo que pode ser a cidade e a Freguesia de Castelo Branco, que assenta no conceito de sustentabilidade”. Diogo Botelho faz um balanço “positivo” de dois anos como representante do CDS/PP na Assembleia de Freguesia e revela que isso serviu de “ponto de partida para a candidatura” à Câmara, que tem por base o Programa Cidades Sustentáveis, com origem no Brasil.
Um programa que integra 12 parâmetros, em que um deles é a governação, sendo esta uma área em que se pretende “envolver cada vez mais a comunidade”.
O programa contempla ainda pontos como os bens naturais comuns, equidade, justiça social e cultura da paz; gestão local para a sustentabilidade; planeamento e ordenamento urbano; cultura para a sustentabilidade; educação para a sustentabilidade e qualidade de vida; economia local dinâmica, criativa e sustentável; consumo responsável e opções de estilo de vida; melhor mobilidade, menos tráfego; ação social para a saúde; e do local para o global.
Diogo Botelho, no âmbito do programa definido, avança com ideias que pretende ver concretizadas, salvaguardando que “algumas não são da responsabilidade da Junta de Freguesia, mas esta pode intervir junto de outras instituições como, por exemplo, a Câmara”.
Assim, defende que deve ser criada uma rede de percursos pedestres, essencialmente rurais, por toda a Freguesia, bem como a construção, reparação e manutenção de caminhos rurais, não só para facilitar o acesso aos seus utilizadores, mas, principalmente, para facilitar o acesso a veículos dos bombeiros, em caso de incêndios.

Com atenção
no urbanismo
Outras propostas passam por tornar a zona do Barrocal num pólo de vida selvagem autóctone e pela criação de uma área de pesca, na lagoa da Zona de Lazer.
Para o candidato, um eixo considerado “fundamental” é o da equidade, justiça social e cultura de paz, o qual integra pontos como a criação de uma rede social de solidariedade e de uma loja social, falando também na “necessidade de compensar a saída da esquadra da PSP do centro da cidade, com um patrulhamento mais efetivo, no centro”. Preconiza igualmente “a assinatura de um protocolo com os CTT, com a finalidade de reabrir a Estação de Correios de São Tiago”, destacando, por outro lado, a ideia de “contratar um serviço de limpeza de mato, para ajudar a população a limpar as áreas de proteção de habitações, por um preço acessível, graças a contratos de quantidade”. No urbanismo aponta o incentivo à construção perpendicular às vias, de forma a poder construir áreas de lazer e estacionamento em frente e atrás dos edifícios, assim como desincentivar a construção em altura, ao mesmo tempo que se procurar uniformizar a construção em termos arquitetónicos ao nível do bairro.
Diogo Botelho realça ainda a “colocação do coreto, novamente na zona do Passeio Verde”, para de seguida abordar a vertente da cultura, referindo-se à dinamização de um museu a céu aberto, consistindo em percursos organizados aos sítios mais emblemáticos da cidade e o “aproveitamento do Centro de Arte Contemporânea, incluindo, para além das exposições, espaços onde se possa ensinar a dançar, a pintar e a esculpir, entre outros”. Tudo sem esquecer a dinamização de atividades para maior aproximação à comunidade, por parte da Museu Francisco Tavares Proença Júnior e da Biblioteca Municipal de Castelo Branco. Acrescenta ainda “a criação de um projeto educativo para conhecer a valorizar o património material e imaterial de Castelo Branco, em parceria com as escolas do 1º Ciclo”.

A economia
e a mobilidade
Na área da economia, refere a “criação para o comércio tradicional, do centro da cidade, de condições idênticas às do comércio dos grandes espaços comerciais abertos na periferia”. Isto a par de serem criados circuitos pedonais na Zona Histórica (Rua de Santa Maria e Rua dos Ferreiros), incentivando nessas ruas a abertura de lojas de artesanato, produtos regionais e restaurantes típicos. Em matéria de mobilidade alerta para a necessidade de “construir acessos pedonais entre a cidade e a Zona Industrial, que não existem”, alargar a rede de ciclovia à Zona Industrial e construir uma ciclovia entre Castelo Branco e Alcains, sublinhando também a importância de “dar uso aos postos de abastecimento para a mobilidade elétrica existentes na cidade”, defendendo que “a autarquia deveria ter um papel fundamental no exemplo, adquirindo, sempre que possível, veículos elétricos”.

António Tavares

17/09/2013
 

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