1 outubro 2014

ASSEMBLEIA MUNICIPAL
Saúde e Ensino no centro das atenções

plano-de-saude-individual-ou-coletivo-15.jpgA Saúde e o Ensino foram dois temas que estiveram no centro das atenções na sessão da Assembleia Municipal realizada segunda-feira.
No setor da Saúde o tema foi abordado pelo presidente da Junta de Freguesia de Santo André das Tojeiras, Luís Andrade (PS), ao referir-se ao contados de que as juntas de freguesia foram alvo por parte da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB).
Luís Andrade realçou que em matéria de saúde nas freguesias, são estas que disponibilizam as instalações, a eletricidade e a água, entre outros, recebendo em troca pouco mais de uma centena de euros, sendo que de acordo com o contacto feito, o que se pretende é que sejam as juntas a ter esses encargos, sem receber nada, havendo ainda a acrescentar que mesmo as despesa de uma secretária passariam para a junta, já a um de janeiro do próximo ano, mostrando desagrado por toda esta situação.
Uma matéria em que Leopoldo Rodrigues (PS) considera que esta “é uma machadada nas freguesias. Esta é uma indicação para que se acabe com a Saúde nas freguesias”.
Álvaro Batista (PSD) afirmou que “desconhecia” esta situação, mas garantiu que s vai informar e manter atento, também por não concordar.
Por seu lado, o presidente da Câmara, Luís Correia, também revelou preocupação, e avançou mesmo que “há pessoas que vieram viver para as freguesias, mas que mantiveram a morada, por exemplo em Lisboa, por causa do médico”.
Ainda na área da Saúde, mas noutra perspetiva, José Carlos Alvarães (PSD), abordou a questão da ajuda para a aquisição de medicamentos disponibilizada pela autarquia, para adiantar que “não há divulgação”, sendo que a existir muitas mais pessoas poderiam usufruir desta ajuda. Uma matéria em que Luís Correia adiantou que “podemos fazer mais alguma coisa e, certamente, vamos fazê-lo”.
Já no que respeita à Educação, mais concretamente em relação ao Ensino Superior, Hélder Henriques (PS) falou no “redução orçamental”, especificando que no caso do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), “o corte é de meio milhão de euros”.
Hélder Henriques aproveitou ainda para elogiar o papel desempenhado pela Câmara no que respeita ao Politécnico, apontando para o “exemplo de investimento” da autarquia, por exemplo, no que respeita à construção da Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART), com Leopoldo Rodrigues a reforçar que, neste caso, “a Câmara substitui-se ao Estado”.
Entre outras intervenções sobre este tema, Luís Correia referiu-se em específico à ESART e à Escola Superior de Saúde (ESALD) e ao apoio que tem sido dado, “senão, não sei se o Politécnico continuaria com a força que tem”, o que o leva a concluir que esta “é uma boa aposta”.
Na sessão foi ainda realçado que a Câmara se continua a substituir ao Estado, uma vez que é também a autarquia que está a realizar as obras do arranjo do espaço envolvente à ESART e à ESALD.
De referir, ainda, que na Assembleia Municipal PSD e CDS/PP apresentaram também uma moção no sentido da libertação dos cinco por cento do IRS dos contribuintes do Concelho, nu-ma verba que ronda os dois milhões de euros, a qual foi rejeitada, contabilizando nove votos favoráveis, dos quais cinco da bancada do PSD, um do CDS/PP, Um do Bloco de Esquerda (BE), um da Coligação Democrática Unitária (CDU) e um do presidente da Junta de Freguesia de Tinalhas (PSD).

30/09/2014
 

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