carta aberta aos covilhanenses
Carlos Pinto afirma que está atento e de olho na Câmara
O social democrata e ex-presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, mantém a autarquia covilhanense debaixo de olho, pelo que afirma à Gazeta que “sempre que me sentir atingido, vou reagir, para repor a verdade perante a opinião pública”.
Uma posição que assume, porque, como realça, já diz o velho ditado que Quem não se sentem, não é filho de boa gente.
Recorde-se que esta tomada de posição ganhou corpo quando Carlos Pinto, no passado dia 31 de outubro, numa sessão que decorreu no auditório da Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios (ANIL), na Covilhã, tornou pública uma Carta Aberta aos Covilhanenses.
Um documento com 44 páginas em que Carlos Pinto contesta a atual Câmara da Covilhã, liderada pelo socialista Vítor Pereira, que no início do passado mês de outubro, se referiu a uma auditoria externa às contas do município, para adiantar que a 30 de setembro de 2013, a divida global era superior a 150 milhões de euros.
Na sessão realizada na ANIL, Carlos Pinto salientou que a 31 de dezembro de 2013 a divida do município era de 68,3 milhões de euros e não de 150 milhões, realçando que a Câmara tem um presidente que “é um falsário manipulador, que não sabe distinguir entre passivo e divida municipal”. Posição que mantém, ao afirmar que “há uma confusão do atual presidente da Câmara, entre passivo e divida, que são coisas diferentes”.
Foi também com base nisto que no passado dia 31 de outubro, Carlos Pinto afirmou que o atual presidente da Câmara “inventou que passivo é igual a divida”.
Factos que o levaram a acusá-lo de “tentativa de enganar os covilhanenses”, não perdendo a oportunidade de sublinhar que “a 20 de outubro de 2013 estava longe de imaginar que teria de me pronunciar sobre coisas que tocam a minha honorabilidade”.