12 fevereiro 2014

Luís Garra integra direção para os próximos quatro anos
União dos Sindicatos quer combater assimetrias no Distrito de Castelo Branco

A União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB) quer uma Operação Integrada de Desenvolvimento (OID) no Distrito de Castelo Branco, para combater as assimetrias.
“Mais uma vez e repetidamente até que se consiga, vamos propor uma OID para o Distrito, para exigirmos ao poder central que se deixe de discursos piedosos e de uma vez por todas olhe para o Interior como parte do território nacional e corrija as assimetrias”, referiu Luís Garra, sábado, em Alcains, durante o 7º Congresso da USCB.
O sindicalista defende que só com uma OID, se consegue “travar o despovoamento, desenvolver a economia, criar emprego, fixar populações e dar futuro à juventude”.
A ideia de uma OID para o Distrito de Castelo Branco já não é nova.
A USCB por diversas vezes, avançou com a OID e retomou a ideia, porque considera que se mantém mais atual do que nunca.
“A difícil situação económica e financeira do País, e em particular do nosso distrito, o empobrecimento geral da população, o aumento do desemprego, a degradação na Região com a introdução de portagens na A23”, são fatores que Luís Garra considera suficientes para o avanço de uma OID.
A revitalização do aparelho produtivo e a diversificação das atividades económicas, com iniciativas locais centradas no aproveitamento integral dos recursos endógenos e humanos do Distrito, são a base desta OID defendida pela USCB que vai ser proposta ao Governo.
O coordenador da USCB traçou ainda o retrato do Distrito de Castelo Branco nos últimos quatro anos e as principais iniciativas e lutas reali- zadas pela estrutura sindical, bem como as perspetivas para a Região, tendo em conta “as medidas gravosas que estão a ser aplicadas no Distrito e que justificam o aumento das insolvências e extinções de empresas, indicadores da dramática situação que se vive no Interior desertificado do País”.Já o secretário-geral da CGTP encerrou o congresso alertando para o crescente receio, por parte do Governo, “das consequências da luta dos trabalhadores” e alertou para o perigo das propostas que o PSD quer implementar, como o caso de proibir as greves nas horas de ponta.
Uma atitude que Arménio Carlos considera “perigosa para a democracia portuguesa”.
O líder da CGTP, aproveitou ainda a oportunidade para reiterar o apoio da CGTP à luta dos trabalhadores do Distrito de Castelo Branco.
Durante o 7º Congresso foi ainda eleita a direção da USCB para os próximos quatro anos, num ato eleitoral onde apenas uma lista se apresentou a sufrágio dos cerca de 114 delegados ao congresso.
Sem surpresas a lista A recolheu a quase totalidade dos votos, sendo residual o número de votos em branco e não houve votos nulos a re-gistar.Da nova direção faz parte o ainda coordenador da USCB, Luís Garra, que não adiantou, no entanto, se vai continuar ou não no cargo, remetendo essa decisão para a primeira reunião da nova direção agendada para dia 19 deste mês.

12/02/2014
 

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