13 agosto 2014

Nos concelhos de Castelo Branco e de Idanha-a-Nova
Quercus identifica pontos negros de atropelamentos de fauna

O Núcleo Regional de Castelo Branco da Quercus identificou nos concelhos de Castelo Branco e de Idanha-a-Nova, quatro pontos negros nas estradas, onde se verifica um grande número de atropelamentos de fauna selvagem.
A Quercus refere, em comunicado, que na região mais a sul do Distrito de Castelo Branco, nos concelhos de Castelo Branco e Idanha-a-Nova, “identificamos quatro pontos negros nas estradas que registam grande número de acidentes”.
Os pontos negros identificados pela associação ambientalista foram um troço perto Barragem de Santa Águeda EM1230, outro na EN18 para Malpica do Tejo perto do vale do Rio Ponsul, troço na EN240 Castelo Branco para o Lado-eiro e outro entre Monforte da Beira e Cegonhas na EM 351.
Segundo a Quercus, vão ser solicitadas reuniões com os municípios e outras entidades, de forma a poderem ser aplicadas algumas medidas de minimização, como sinalética, colocação de lombas para redução de velocidade ou passagens para fauna.
“Os atropelamentos de fauna representam uma ameaça à biodiversidade, mas também para a segurança rodoviária, pois nos últimos anos têm aumentado as colisões e os acidentes graves com espécies de grandes dimensões como veados e javalis”, refere o documento.
Nesse sentido, a associação ambientalista diz que “urge adotar medidas para minimizar esta problemática, corrigindo os pontos negros identificados e promover mais estudos”.
Esta iniciativa surge no âmbito da comemoração dos 15 anos do Centro de Estudos e Recuperação de Animais Selvagens de Castelo Branco (CERAS), um projeto do núcleo regional de Castelo Branco da Quercus, que conta com o apoio da Escola Superior Agrária (ESA) de Castelo Branco e de outros mecenas particulares.
O CERAS tem como principal objetivo recuperar animais selvagens debilitados e devol-vê-los ao meio natural. No ano em que celebra 15 anos, o CERAS vai promover a iniciativa 15-15-15, que envolve ao longo dos próximos meses, um conjunto de iniciativas de divulgação de 15 ameaças e 15 medidas de conservação para a fauna selvagem da região.
Para cada uma destas ameaças, a Quercus irá divulgar alguns pequenos gestos e comportamentos que todos podem realizar no sentido de evitar algumas das principais ameaças à fauna autóctone.

14/08/2014
 

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