20 agosto 2014

Em S. Vicente da Beira
Direção Regional de Cultura do Centro manda retirar placas

A Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC) mandou retirar as placas com código QR, colocadas no Pelourinho de S. Vicente da Beira e nos monumentos que se encontram na sua área de proteção, sem qualquer parecer prévio da tutela, pela AHP – Aldeias Históricas de Portugal.
A AHP – Aldeias Históricas de Portugal colocou, no dia 18 de julho, placas em PVC com códigos QR, no Pelourinho de S. Vicente da Beira, imóvel classificado de interesse público.
A intervenção desta associação foi feita sem qualquer parecer prévio por parte da tutela.
A DRCC, explica que “até esta data (13 de agosto) não deu entrada nesta DRCC qualquer pedido de parecer sobre proposta de colocação das placas informativas/identificativas em imóveis classificados ou outros em zona de proteção”.
A situação, acabou por ser denunciada à DRCC pelo Grupo de Estudos e Defesa do Património Cultural e Natural da Gardunha (GEGA), uma associação de defesa do património de S. Vicente da Beira que considerou a intervenção da AHP, “de todo inaceitável, condenável” e que “denota um total desinteresse para com o nosso património”.
António Sabino, responsável do GEGA, refere que foram contactadas a Direção Geral do Património Cultural e a DRCC, “no sentido de sabermos se teria sido dada autorização para estas colagens e confirmaram-nos não haver qualquer pedido” por parte da AHP.
O GEGA comunicou ainda a situação ao Procurador do Ministério Público de Castelo Branco.
Além da placa colocada no Pelourinho, imóvel classificado de interesse público, e que gera uma zona de proteção de 50 metros,  foram ainda colocadas placas com códigos QR em mais quatro imóveis que se encontram dentro dessa zona de proteção, nomeadamente, nos Paços do Concelho, Igreja Matriz, Igreja da Misericórdia e Passos (Praça Hipólito Raposo).
Após a denúncia do GEGA, a DRCC enviou uma técnica ao local que efetuou um relatório sobre este caso.
No documento, a própria técnica relatora propôs que “seja notificada a AHP – Aldeias Históricas de Portugal para repor a situação original ou propor uma solução que seja enquadrada de acordo com a legislação existente no que respeita à salvaguarda de património, para ser analisado pela tutela”.
Tentámos contactar com a AHP – Aldeias Históricas de Portugal, mas apesar das várias tentativas, não foi possível.

20/08/2014
 

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