Eleições para a Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco
Mesa administrativa protela a entrada de novos irmãos
O candidato a provedor da Misericórdia de Castelo Branco, António Augusto, acusou a atual mesa administrativa de “protelar” a entrada de 100 novos irmãos na instituição.
Numa conferência de Imprensa realizada segunda-feira, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco, António Augusto disse que “os novos irmãos propostos assinaram, na sua proposta de admissão como irmãos de pleno direito na Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco a declaração conforme aceitam os princípios da instituição, bem como o compromisso da instituição”.
Para o candidato às eleições do próximo dia 13 de novembro, o protelamento no tempo da entrada efetiva dos novos irmãos na instituição, “impede-os de prestarem auxílio em todas as atividades da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco e constitui um grave prejuízo financeiro, de milhares de euros” para a Misericórdia albicastrense.
“Esses novos irmãos, com os quais estou totalmente solidário, sublinham e solicitam à atual mesa administrativa que os admita como membros irmãos de plenos direitos e deveres, a partir do passado dia 1 de outubro”, sublinhou António Augusto, que acrescentou ainda que “enquanto candidato a provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco sinto-me envergonhado com esta situação criada pela atual mesa administrativa, da qual fazem parte elementos da lista adversária à minha”.
O candidato a provedor adiantou também que este “impedimento” da mesa administrativa “é também suspeito, por se aproximar um ato eleitoral de extrema importância para a vida da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, as eleições para os corpos gerentes que decorrerão a 13 de novembro, ao qual estes novos irmãos propostos e admitidos em 1 de outubro, estão impedidos de participar cívica e democraticamente, se como eles próprios exigem não lhes forem dados os plenos direitos de irmãos”.
António Augusto referiu ainda que já foi dado conhecimento da situação ao atual provedor da instituição, ao Bispo da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, ao Chanceler da Diocese de Portalegre e Castelo Branco, ao presidente da União das Misericórdias e ao Delegado Regional da União das Misericórdias.