Secretário-geral do PS visita Castelo Branco
António José Seguro quer investimento no Interior
O secretário-geral do Partido Socialista (PS), António José Seguro, assumiu na passada quarta-feira, dia 16, em Castelo Branco, o compromisso de atrair investimento para o Interior do País, “baixando os impostos, desde que se crie emprego”.
“Um dos compromissos que assumo aqui é atrair investimento privado para o Interior, baixando os impostos desde que crie emprego”, afirmou o secretário-geral do PS, num comício em Castelo Branco, no âmbito da campanha para as eleições Primárias do partido, a 28 de setembro, nas quais defronta António Costa, atual presidente da Câmara de Lisboa.
António José Seguro sublinhou ainda que não quer um País em que “cada um fique entregue à sua sorte”.
“Queremos um País em que todos tomem conta de todos”, enfatizou.
Seguro deixou ainda a promessa de que, caso chegue ao Governo, vai rever o processo da reorganização administrativa das freguesias.
“Onde essa reorganização foi bem feita, ótimo. Mas, onde piorou a situação das pessoas, aí tem que haver uma correção feita em diálogo com as juntas de freguesia e as câmaras municipais”, adiantou.
O secretário-geral do PS deixou ainda o compromisso de defender o Interior e o Distrito de Castelo Branco.
“De um momento para o outro, assistimos ao encerramento e esvaziamento de serviços públicos (no Interior). Esta é a primeira condição para o Estado se afastar das pessoas. Vivemos situações dramáticas de acesso à justiça e à saúde. O Interior precisa de uma política integrada de desenvolvimento”, referiu Seguro.
O secretário-geral socialista e candidato às Primárias do PS sublinhou ainda que “há um caminho diferente a seguir. Não sou contra a reforma do Estado, mas sim contra aquilo que o atual Governo tem feito que é maltratar o Interior” do País.
Seguro referiu-se ainda ao momento atual do PS, sublinhando que “não deveríamos estar aqui. Não estamos aqui por minha responsabilidade, porque ganhamos duas eleições (Autárquicas e as Europeias). Este problema foi criado ao PS, mas demos a volta por cima”.
“Dizem que o PS tinha um líder fraco e dócil. Pois um líder avalia-se pelos resultados. Nunca um partido só em 40 anos ganhou tantas câmaras municipais como nós em setembro do ano passado”, disse Seguro.
O secretário-geral do PS explicou ainda que quando “tínhamos as Legislativas à vista, surgiu esta crise. E, se alguns julgavam que nós vacilaríamos, quero dizer que quem fez um caminho convosco durante três anos não deita a toalha ao chão”.
“Para alguns a política pode ser a arte do engano. Isto não é política. É qualquer coisa que contamina a política. Queremos que os portugueses restabeleçam a confiança no PS”, concluiu.