3 dezembro 2014

Pedro Passos Coelho inaugurou novo edifício da ESART
Câmara assegura o pagamento dos 748 mil euros da comparticipação nacional

O Primeiro-Ministro Pedro Passos Coelho inaugurou ontem, terça-feira, o novo edifício da Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB).
O chefe de Governo disse que o País precisa de mais gente a ter acesso ao Ensino Superior, apesar de considerar que o País “já não está tão longe da média dos países mais desenvolvidos”.
Pedro Passos Coelho sublinhou ainda que se não fosse o stock acumulado no que diz respeito ao défice de formação no Ensino Superior “seria mais fácil pensar um país com mais oportunidades para todos” e adiantou que Portugal “precisa ir mais longe, porque quem está a recuperar tem que andar mais depressa”.
Para isso, o Primeiro-Ministro defende a existência de “movimentos de transformação”, quer ao nível do Ensino Superior Universitário, quer do Politécnico que “possam ir mais ao encontro das nossas necessidades de hoje e do futuro”.
Por seu turno, o presidente do Politécnico recordou que o novo edifício da EASRT é uma obra há muito desejada.
“Passados 15 anos e cinco Governos finalmente o bloco da ESART é inaugurado e está a funcionar. Passaram 15 anos, mas valeu a pena”, disse Carlos Maia.
O responsável do Politécnico deixou ainda um pedido a Pedro Passos Coelho: “Precisamos de um Bloco Central no Campus da Talagueira”, uma obra que estava prevista no projeto inicial e cujo objetivo era servir de apoio às escolas do IPCB ali instaladas (Escola Superior de Tecnologia, Superior de Saúde e de Artes Aplicadas).
Carlos Maia explicou ainda que a falta deste edifício de apoio fez com que as escolas tivessem que instalar os seus serviços administrativos em espaços inicialmente destinados a outros tipos de serviços.
Além disso, sustentou ainda que este bloco iria permitir a redução de custos de funcionamento e com o pessoal.
O presidente da Câmara de Castelo Branco realçou a importância “estruturante” que a ESART representa para o projeto que o município tem para o Concelho, onde as indústrias criativas têm um especial relevo.
“Castelo Branco teve visão de futuro e ambição”, disse Luís Correia. O autarca sublinhou ainda o papel relevante que a Câmara teve em todo o processo, no qual garantiu a contrapartida nacional do projeto, cujo valor ultrapassou os 748 mil euros.
Luís Correia relembrou ao Primeiro-Ministro que as regiões do Interior, “necessitam de medidas de descriminação positiva”. “Não se trata de apelar à caridade ou pedir um tratamento especial. Trata-se de olhar para a realidade do País”, sublinhou o autarca. O presidente da Câmara de Castelo Branco adiantou também que quem vive no Interior “está habituado desde sempre a resistir”, concluiu.
O novo edifício da ESART custou 3,8 milhões de euros, sendo que a Câmara de Castelo Branco assegurou a comparticipação nacional, no valor de 748 mil euros.

03/12/2014
 

Outros Artigos

Em Agenda

 
29/05 a 12/10
Castanheira Retrospetiva Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco
02/08 a 26/10
Barro e AlmaMuseu Francisco Tavares Proença Júnior, Castelo Branco
06/08 a 14/09
O Vestido da minha vidaGaleria Municipal de Oleiros
06/08 a 30/08
Quando a Luz do Teu Corpo Me CegaSociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa

Gala Troféu Gazeta Atletismo 2023

Castelo Branco nos Açores

Video