Paula Lisboa apresenta moção “Tomar a Palavra”
“Sem alternância não há democracia”
A candidata a Presidente do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas de Castelo Branco, Paula Lisboa, apresentou na passada sexta-feira, no salão da Junta de Freguesia de Castelo Branco, a sua moção “Tomar a Palavra”.
“Estou aqui pelas minhas ideologias, sou pragmática. As mulheres têm que ser tratadas com alguma dignidade”, referiu a candidata socialista.
Paula Lisboa sublinhou que vai lutar pela igualdade de género “sem nos querermos sobrepor a ninguém. As mulheres também querem estar na política”, adiantou.
Sobre as duas listas que concorrem à presidência do departamento federativo das Mulheres Socialistas, Paula Lisboa recordou que “vamos a votos, isto é a democracia” e acrescentou ainda que “sem alternância não há democracia”.
Para a candidata, as mulheres devem participar ativamente na vida social e sublinhou que “estamos numa região triste e desertificada. Temos que rapidamente pensar o país e o interior”, adiantou.
Paula Lisboa recusa-se a entrar em “processos de demagogia” e defende uma maior aproximação às pessoas.
“Há muitos anos são sempre os mesmos protagonistas na ação do PS. Está na altura de haver alguma alteração”, referiu, acrescentando desde logo que tem uma perspetiva diferente de ver a atuação das mulheres.
A candidata socialista deixou bem claro que aquilo que pretende “é tirar as mulheres da sombra”.
Sobre a decisão de avançar com a candidatura, sublinha que não foi fácil e adiantou que “é sempre complicado lutar contra sistemas instituídos”.
Contudo, fez questão de dizer que, independentemente do resultado que obtiver, “sinto-me bem com esta decisão”.
Na moção, Paula Lisboa propõe-se a criar equipas multidis-ciplinares capazes de analisarem e adiantarem propostas que tornem mais iguais a mulher e o homem bem como o desenvolvimento de projetos que beneficiem a comunicação com todas as mulheres, a auscultação de problemas e o debate de soluções possíveis.
Pretende ainda que as militantes socialistas, a nível local, estudem as situações de discriminação existentes e pesquisem respostas que favoreçam a igualdade de género.