As contas da Câmara e dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Castelo Branco relativas a 2013 foram aprovadas na sessão da Assembleia Municipal realizada na passada quarta-feira, dia 30.
No que respeita às contas da autarquia, o presidente da Câmara, Luís Correia, realça que “continuamos a apresentar contas muito positivas” e destaca “a forma como este município, de uma forma muito positiva, soube aproveitar o final de um quadro comunitário”.
As criticas surgiram da bancada do Partido Social Democrata (PSD), através de António Carmona, ao apontar “a quebra de investimentos financeiros”, destacando ainda que as contas refletem o facto de 2013 ser um ano de eleições Autárquicas.
Por seu lado, Francisco Lopes, do Partido Socialista (PS), não poupou elogios ao executivo, ao destacar a “gestão eficiente e rigorosa, que é reconhecida a nível nacional”, não esquecendo a “sólida saúde financeira do município”, para se referir aos “68,71 por cento de taxa de execução do orçamento e aos mais de 77 por cento nas grandes opções do plano”.
Na votação, as contas foram aprovadas com um voto contra e oito abstenções.
Já no que se refere aos Serviços Municipalizados, Maria José Batista destacou que “o resultado liquido foi positivo”, aproveitando para sublinhar que se registou um aumento do custo de 15 por cento nos resíduos e de sete por cento na água em alta, “mas, mesmo assim, mantivemos os tarifários em vigor desde 2009”.
Ana Maria Leitão, da Coligação Democrática Unitária (CDU), apontou o dedo ao referir a diminuição do número de trabalhadores, enquanto José Carlos Alvarães (PSD), não perdeu a oportunidade de afirmar que “a cobrança do aluguer do contador deixou de ser permitida, mas surgiu a quota de disponibilidade, que em 2013 rendeu mais que a venda de água”.
Já no final Luís Correia afirmou que os Serviços Municipalizados “apresentam contas positivas, revelam sustentabilidade e são um serviço de excelência”.
As contas foram aprovadas com oito abstenções.

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