Dia Mundial do Ambiente – Assinala-se sexta-feira, dia 5, o Dia Mundial do Ambiente. As preocupações sobre o problema do aquecimento global estão na ordem do dia. A ONU reiniciou, na passada segunda-feira, em Bona, os trabalhos preparatórios da Cimeira do Clima prevista para Paris – 30 de novembro a 11 de dezembro – e o tema vai estar em cima da mesa na reunião do G7, presidida por Angela Merkel, que terá lugar nos dias 7 e 8 da próxima semana.
A preocupação dos negociadores é conseguir chegar a um consenso que evite o fracasso de Copenhaga 2009. A ONU espera ter, até outubro, os compromissos nacionais de cada País, na redução dos gases com efeito de estufa mas, até agora, apenas 38 países lhe enviaram os seus planos.
A França, país anfitrião da cimeira, quer obter, antes de outubro, um pré-acordo, pois considera que é decisivo para o planeta que, da conferência de Paris, saia um documento vinculativo, com medidas que garantam, que o aquecimento global não subirá mais de dois por cento até ao fim do século. A União Europeia já chegou a acordo para reduzir, até 2030, em 40 por cento, as suas emissões, mas, a seis meses da cimeira desconhece-se a posição dos grandes poluidores: A China, os EUA, a Rússia, o Canadá, a Austrália e o Brasil.
As principais religiões de França – Católicos, Protestantes, Ortodoxos, Muçulmanos, Judeus e Budistas – realizaram, em 21 de maio, um colóquio sobre o tema e decidiram apresentar um texto comum inter-religioso, de apelo a um consenso global, que vão entregar a François Hollande a 1 de julho. Espera-se, também para este mês, uma Encíclica do Papa Francisco sobre a mesma questão. Precisa-se, como alertava Nicolas Hulot, o enviado de Hollande ao colóquio inter-religioso de “provocar um sobressalto de consciência face à crise climática”.
O Planeta está doente e precisa urgentemente que todos contribuamos para preservá-lo!

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