Novos cursos foram apresentados na Escola Superior de Tecnologia
Politécnico pode lecionar 28 cursos técnicos superiores profissionais
O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) apresentou candidaturas a 23 cursos técnicos superiores profissionais (CTeSP) para o ano letivo de 2015-2016. Porém, a juntar a estes 23 estão mais cinco cursos já aprovados.
O presidente do Politécnico, Carlos Maia, defende que o financiamento comunitário previsto para os CTeSP é um risco e que este financiamento deve ser acautelado através do Orçamento do Estado.
“O que está previsto é que há financiamento comunitário. É bom que haja esse financiamento, mas o facto de ser exclusivamente de fundos comunitários poderá ser um risco”, afirmou o presidente do Politécnico.
Carlos Maia, que falava à margem da sessão de apresentação dos CTeSP, que decorreu ontem, terça-feira, na Escola Superior de Tecnologia (EST) de Castelo Branco e que contou com a presença do secretário de Estado do Ensino Superior, José Ferreira Gomes, adiantou ainda que o risco, resulta do momento em que terminarem os fundos comunitários.
“As instituições têm os compromissos assumidos, os professores contratados e depois não têm financiamento comunitário. Isto tem que ser acautelado e as verbas têm que passar a ser incluídas no Orçamento do Estado”, sublinhou.
Carlos Maia afirmou ainda que “é isso que é expectável para que as instituições funcionem”.
O Politécnico de Castelo Branco apresentou candidaturas a 23 cursos técnicos superiores profissionais (CTeSP) para o ano letivo de 2015-2016. Porém, a juntar a estes 23 estão mais cinco cursos já aprovados.
Caso as candidaturas sejam todas aceites, Carlos Maia refere que vai haver necessidade de contratar professores exteriores à instituição, apesar de sublinhar que grande parte destes cursos serão assegurados por docentes do Politécnico.
Estes novos cursos superiores, com a duração de dois anos, têm como objetivo formar técnicos superiores numa área de atividade profissional.
Durante os três primeiros semestres, os alunos têm disciplinas de formação geral e científica (cerca de 30 por cento) e de formação técnica (70 por cento), sendo o último semestre preenchido com um estágio.