Para os próximos 10 anos
Idanha-a-Nova discutiu futuro da agricultura
O presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, disse que Portugal apresenta um défice no setor agroalimentar na ordem dos 3,7 mil milhões de euros.
O autarca, que falava durante o seminário Agricultura: os próximos 10 anos, que decorreu sexta-feira, em Idanha-a-Nova, encara a situação como “uma oportunidade para o país, em particular a gente jovem ambicionar reduzir o desequilíbrio da balança comercial e atingir mesmo um superavit”.
A aposta na qualidade, competitividade e internacionalização da produção agroalimentar portuguesa foi ainda defendida por Armindo Jacinto.
Por seu turno, Jorge Brandão, da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), entidade gestora do Programa Operacional Centro 2020, deixou elogios ao programa Recomeçar, lançado este ano pelo município de Idanha-a-Nova.
“A estratégia implementada pela Câmara de Idanha é o caminho certo para encontrar oportunidades de financiamento nos programas disponibilizados” adiantou aquele responsável.
Jorge Brandão sublinhou ainda que os territórios “têm de desenvolver estratégias e envolver os diferentes atores na definição de projetos”.
O evento decorreu na Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN) e contou com a participação de diversas individualidades, como O ex-ministro da Agricultura, Luís Capoula Santos, que falou sobre a nova Política Agrícola Comum (PAC), e o presidente da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB), João Paulo Catarino, com uma intervenção sobre a fileira florestal.