A Escola Tecnológica e Profissional Albicastrense (ETEPA) deverá alargar a sua oferta formativa, no ano letivo 2015/2016. Assim, aos cursos de Animador Sociocultural e de Artes Gráficas, deverá juntar os de Técnico de Ótica Ocular e de Técnico Protésico – Prótese Dentária, que estão em fase de aprovação.
A novidade foi avançada pela ETEPA e pela ACICB – Associação Empresarial da Beira Baixa, que é a proprietária da Escola, em conferência de Imprensa.
No encontro, o presidente da direção da ACICB, Adelino Minhós, destacou a importância que a formação tem assumido na Associação, ao recordar que “as várias direções que passaram por esta instituição souberam interpretar os tempos, as dificuldades e exigências do mercado e adaptar-se às novas necessidades nesta área da formação”, apontando co- mo exemplo a criação da ETEPA, há 22 anos.
Adelino Minhós destacou também que a ETEPA, “apesar de ser totalmente autónoma, é uma instituição que nos é muito chegada e à qual damos o nosso apoio e fazemos tudo para que ela continue a prestar o serviço que tem prestado à sociedade”.
O dirigente avança que esse foi o motivo pelo qual se avançou com a candidatura a dois novos cursos, na área da saúde”, sublinhando que “é uma área diferente daquela que a ETEPA está habituada, mas achamos que é uma área importante para a sociedade em que estamos inseridos”.
A diretora pedagógica da ETEPA, Olga Preto, afina pelo mesmo diapasão, ao afirmar que “vimos pensando, já há alguns anos, que a ETEPA precisava de alguma coisa diferente”. Daí, continua, avançar-se para “um curso de Técnico de Ótica Ocular e um curso de Técnico Protésico – Prótese Dentária, uma vez que, na sua opinião, “são dois setores que estão bem representados na cidade, na Região e na comunidade”.
Olga Preto revelou ainda que com base nestes dois novos cursos “já temos protocolos, de modo a podermos assegurar aquilo que na ETEPA poderá eventualmente faltar, que são instalações mais adequadas à prática desses cursos”.
Foi também destacado, em relação à formação, que “o grande desafio será investir no ensino e formação profissional, para dotar os jovens estudantes de qualificações e competências de que a economia necessita para crescer e promover a inclusão”.
Tudo para ser assegurado que “queremos, como Escola, da qual depende em boa parte o nosso destino coletivo, participar neste desafio, de modo que a aprendizagem ao longo da vida e a aposta num ensino que permita aos jovens uma entrada mais rápida para uma profissão, ajude no combate às altas taxas de desemprego jovem, dar mais uma alternativa e mais uma saída profissional aos jovens, promover a igualdade e a cidadania e incentivar a criatividade”.
Igualmente defendido, foi que “precisamos de valorizar a prática em contexto de trabalho”. Matéria em que a ETEPA afirma que tem feito “um esforço tentando envolver cada ano um maior número de empresas parceiras, fazendo com as de sempre um trabalho de constante ajustamento entre os conhecimentos e as capacidades adquiridas e as necessárias ao exercício qualificado de uma determinada ativida-de profissional”. Tudo, tendo em consideração que a meta é “definir em conjunto um projeto de formação de recursos humanos qualificado que responda às necessidades do desenvolvimento integrado do País, particularmente nos âmbitos regional e local”.

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