26 de agosto de 2015

Campo Arqueológico inova em Proença-a-Nova

Campo Arqueologico 2 Os mais recentes trabalhos arqueológicos efetuados em Proença-a-Nova, no âmbito do Campo Arqueológico 2015, revelam que a presença humana no concelho remota há pelo menos cinco mil anos.
Terminada a primeira quinzena de trabalho na Mamoa do Cabeço da Anta e Mamoa do Vale de Alvito, João Carlos Caninas, da Associação de Estudos do Alto Tejo, destaca os métodos inovadores que estão a ser empregues no Campo Arqueológico de Proença-a-Nova.
Destes são exemplo o registo digital de todos os registos de campo, a representação gráfica dos locais escavados, que também está a ser feita utilizando as novas tecnologias, e ainda o recurso da geofísica aplicada à arqueologia.
João Lobo, vice-presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova, revela que a aposta nesta iniciativa, que já vai na sua quarta edição, tem como obje-tivo “saber mais sobre a ocupação do território, e assim perceber quais as evoluções que se manifestaram ao longo do tempo, e em segundo lugar, po-tenciar turisticamente um nicho de mercado que está ligado à antropologia e à arqueologia possibilitando a sua difusão”.
O Campo Arqueológico deste ano tem a particularidade de se desdobrar em várias frentes de trabalho. Para além das culturas pré-históricas, os arqueólogos, estudantes de arqueologia e outros voluntários investigarão, nesta segunda quinzena de agosto, um povoado fortificado da Idade do Bronze, no Chão do Galego, bem como estruturas militares do tempo das Invasões Francesas.
Este campo revela, assim, ser uma boa oportunidade para estudantes de arqueologia das universidades do Porto, Coimbra, Évora e de Alcalá de Henares (Espanha) participarem em práticas de campo, sendo que este ano participou uma voluntária da República Popular da China, através de uma parceria com o Geopark Naturtejo.

26/08/2015
 

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