COLIGAÇÃO PORTUGAL À FRENTE APRESENTA CANDIDATOS PARA O DISTRITO
“Portugueses vão escolher entre dois caminhos”
O cabeça de lista da coligação Portugal à Frente pelo distrito de Castelo Branco, Manuel Frexes, disse na passada segunda-feira, que no dia 4 de outubro, os portugueses vão ser chamados a escolher entre dois caminhos, o da ponderação e o da deriva.
“Nessa data ,4 de outubro, vamos ser chamados a escolher entre dois caminhos. Um é o caminho da ponderação, da prudência, dos resultados alcançados, da realidade. O outro, é o caminho da deriva, da ilusão e do regresso aos erros do passado”, afirmou Manuel Frexes.
O cabeça de lista da coligação Portugal à Frente falava no castelo de Castelo Branco, na passada segunda-feira, durante a apresentação da lista dos candidatos do PSD e do CDS/PP pelo distrito de Castelo Branco às próximas eleições legislativas de 4 de outubro.
O candidato social-democrata falou de uma lista renovada, “constituída por pessoas daqui, distrito, que conhecem o terreno que pisam, com uma enorme experiência e conhecimento da realidade”.
“Como disse o nosso mandatário, não são outsiders, vivem cá, conhecem os problemas do dia a dia e toda a vida combateram pelo bem estar da nossa população”, disse.
Recordou ainda aos presentes que olhar para o país em 2011 não é o mesmo que olhar hoje: “Estávamos numa situação de bancarrota. Não podemos nem devemos ter medo das palavras e das expressões. Portugal não tinha capacidade financeira para fazer face às suas obrigações prementes. Recorreu assim à ajuda externa”.
“Hoje o país volta a ter esperança. Hoje todos os principais indicadores do país estão a melhorar e Portugal caminha de forma segura e sustentada na direção certa. E é em nome dessa esperança que estamos aqui porque hoje é claro que há um caminho que merece e deve continuar a ser percorrido”, adiantou.
Manuel Frexes sublinhou que nunca como agora as diferenças entre a coligação e a oposição socialista foram tão evidentes.
“De um lado, uma equipa de pessoas que colocam o país à frente dos interesses políticos e partidários. Do outro, um partido socialista que nunca conseguiu reconhecer os erros cometidos”, afirmou.
O cabeça de lista da coligação Portugal à Frente disse mesmo que ainda hoje, “os portugueses esperam pelo mea culpa dos responsáveis da desgovernação socialista durante as últimas décadas”.
Acusou ainda os socialistas de insistirem “na mesma demagogia debitante” e de regressar à “técnica sistemática de faltar à verdade”.
E, neste sentido, Manuel Frexes referiu-se às acusações da oposição socialista do distrito que – diz – apregoa aos quatro ventos, dizendo que a responsabilidade da introdução de portagens nas Scut, nomeadamente na A23, é deste Governo.
“É espantoso ouvir isto! Sobretudo, de quem nas eleições legislativas de 2009 jurou a pés juntos que jamais em tempo algum, permitira portagens na A23. Pois bem, um ano depois, em 2010, o Governo socialista, dá o dito pelo não dito e anuncia a introdução de portagens nas Scut”.
Ainda sobre este assunto, o candidato da coligação reportou-se à resolução do Conselho de Ministros de setembro de 2010, onde está tudo descrito e adiantou que “foram os socialistas que assinaram os contratos, estabeleceram os prazos, definiram os pórticos e a calendarização para a entrada em vigor das portagens”.
Manuel Frexes sublinhou ainda que ao contrário daqueles que acusam a coligação e que “enchem a boca” com a defesa do Interior, “assim que chegam ao Governo depressa esquecem e apagam da sua memória a defesa desse mesmo Interior”.
O cabeça de lista da coligação mostrou-se confiante naquilo que apelidou de abordagem diferente e mais integradora das questões da interioridade, para a qual entende que “todos são precisos e todos fazem falta”.
“Também nós, no distrito de Castelo Branco, temos chamado a atenção para que a coesão territorial seja encarada como uma forma de coesão social. Quem cuida do seu território está a cuidar do seu país”, disse.
Manuel Frexes adiantou ainda que nunca como agora, houve oportunidade para uma diferenciação positiva feita de forma tão vincada, onde qualquer candidatura a qualquer fundo comunitário, qualquer município classificado como território de baixa densidade tem logo à partida, bonificação na respetiva candidatura e majoração no apoio.
“Isso é apostar na capacidade dos beirões”, concluiu.