30 de setembro de 2015

Com as Colchas de Castelo Branco como motivo
Moeda reforça estratégia de promoção dos Bordados de Castelo Branco

Moeda Bordados 03O presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, considera que a nova moeda lançada pela Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM), com as Colchas de Castelo Branco como motivo, são mais um passo para “a nossa estratégia de promoção do Bordado de Castelo Branco”.
A afirmação foi proferida ontem, terça-feira, no decorrer da cerimónia de apresentação nacional da nova moeda que, recorde-se, a Gazeta já tinha dado a conhecer no início deste mês.
Na cerimónia, que teve como palco o Museu Francisco Tavares Proença Júnior, Luís Correia chamou a atenção, uma vez mais, para a importância de “valorizar o Bordado de Castelo Branco”, pelo que está a ser seguida uma estratégia que passa pela “requalificação da antiga biblioteca, na Praça de Camões, de modo a convertê-la no Centro Interpretativo do Bordado de Castelo Branco”.
O autarca acrescenta que “também acabamos de assumir a gestão deste museu, em que uma das áreas principais é a apresentação do Bordado de Castelo Branco”, sem deixar de referir que “também temos uma oficina-escola com seis bordadeiras”.
Ainda no âmbito desta estratégia de promoção, Luís Correia realça que “estamos a apoiar a Associação Portuguesa dos Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Castelo Branco na construção do Museu da Seda”.
Tudo para reforçar que “com o Centro Interpretativo do Bordado de Castelo Branco, com o Museu da Seda, com a oficina-escola, com o Museu Francisco Tavares Proença Júnior e com esta moeda está a ser feita uma aposta muito grande neste bordado que é único, que é nosso e que mais ninguém tem”.
O presidente da INCM, Rui Carp, explica que “com o intuito de colocar em evidência alguns elementos da cultura tradicional que compõe a nossa identidade, há três anos, a INCM, em colaboração com o Museu Nacional de Etnologia, criou a série de moedas de coleção intitulada Etnografia Portuguesa” e adiantou que “a terceira moeda desta série, da autoria dos escultores Isabel Carriço e Fernando Branco, é alusiva às Colchas de Castelo Branco e aos seus magníficos bordados, fruto de um saber transmitido ao longo de gerações, com raízes perdidas no tempo”.
Rui Carp afirma que nesta moeda o “resultado final é de grande beleza” e revela aquele que é um “grande motivo de orgulho”, uma vez que “a moeda de prata inova, o que tem a ver com a introdução de cor (azul), no pássaro que consta no reverso”, concluindo que “fazemos história na numismática portuguesa, com a primeira moeda a cores”.
Recorde-se a nova moeda tem um valor facial de 2,50 euros e é cunhada em três materiais diferentes.
Assim, a mais valiosa é a moeda cunhada em ouro 999/1000, com acabamento proof, que é limitada a 2.500 exemplares, sendo o preço unitário de 805 euros.
Também limitada a 2.500 exemplares é cunhada uma moeda em prata 925/1000, igualmente com acabamento proof, que tem um preço unitário de 47,23 euros.
Por fim há a moeda normal, cunhada em cuproníquel, que tem acabamento normal e uma emissão de 100 mil exemplares, sendo que o preço unitário é o do valor facial.


António Tavares

01/10/2015
 

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