Escola de Judo Ana Hormigo
Inês Ascenção é vice-Campeã Nacional de Judo e Rui Tavares é bronze
A Escola de Judo Ana Hormigo esteve presente, no passado dia 1 de fevereiro, no Campeonato Nacional do escalão Cadetes (atletas com 15, 16 e 17 anos de idade) que decorreu no Pavilhão Multidesportos de Odivelas. A comitiva foi composta por dois treinadores e seis atletas que conseguiram, através do campeonato zonal, garantir a vaga para o Campeonato Nacional. Do clube da olímpica Ana Hormigo, Inês Ascenção sagrou-se Vice-Campeã Nacional na categoria de -57 kg e Rui Tavares conquistou a medalha de bronze nos -90 kg.
Inês Ascenção, último ano neste escalão, venceu todos os combates sempre pela pontuação máxima (ippon) até à final, derrotando nas eliminatórias as atletas de Manhente e do Judo Clube Barcelos, na meia-final a judoca do Sporting Clube de Tomar. Na final frente a uma adversária do Judo Clube de Lisboa Inês cedeu no “ponto de ouro”, ou seja, prolongamento por uma falta cometida com um falso ataque, sagrando-se assim Vice-Campeã Nacional dessa categoria.
O novato Rui Tavares, primeiro ano neste escalão e estreante em campeonatos nacionais, participou na categoria de -90 kg foi o atleta de destaque ao passar a fase de grupos. No seu grupo cedeu para o adversário de Valença que viria a sagrar-se campeão nacional e venceu pela pontuação máxima o atleta do Clube de Judo Praia da Vitória. Na meia-final não conseguiu ultrapassar o atleta da Associação Académica de Coimbra alcançando assim um extraordinário 3° lugar da classificação final.
De destacar ainda as excelentes participações de Diana Vinheiras -52 kg e André Gonçalves -60 kg, ambos classificados em 7° lugar, Gil Gomes em -50 kg teve ainda classificação de 9° lugar. Já Horácio Carvalhinho em -66 kg não foi além de um combate não obtendo qualquer classificação. A prestação foi bastante positiva referem Abel Louro e Ana Hormigo, dando destaque à forte competitividade neste escalão e às escassas vagas atribuídas à Zona Centro Sul (Distritos de Castelo Branco, Portalegre e Évora), reforçando que “no interior do país faz-se tanto com tão pouco”.