9 de setembro de 2015

Bloco de Esquerda não poupa críticas à Linha da Beira Baixa

A cabeça de lista do Bloco de Esquerda (BE) pelo Círculo Eleitoral de Castelo Branco às eleições Legislativas de 4 de outubro, Cristina Borges Guedes, realizou, na passada quarta-feira, dia 2 de setembro, uma viagem de comboio na Linha da Beira Baixa, utilizando o regional entre a Covilhã e Castelo Branco, enquanto no percurso inverso utilizou o intercidades.
No final da viagem, a candidata realçou que é ”incompreensível, seja do ponto de vista ambiental ou social, que uma viagem entre estas cidades tenha um custo de cerca de 13 euros, ida e volta” e defendeu que “estes preços são proibitivos para um trabalhador ou estudante que necessite de fazer esta viagem, tornando mesmo a viagem partilhada de carro mais barata”.
Acrescentou ainda que “não bastava ser caro, como é desconfortável, tem poucos serviços e, acima de tudo, os horários são insuficientes.”
As críticas, no entanto, vão mais longe, quando Cristina Borges Guedes recorda que “as linhas da Beira Baixa e da Beira Alta não se encontram desde 2009, prejudicando a mobilidade das populações do Interior”, para realçar que “são 10 milhões de euros de investimento feito ao abandono na linha, entre a Covilhã e a Guarda. Destes, 7,5 milhões foram investidos entre Caria e Belmonte e outros 2,5 milhões no túnel do Barracão”.
Defende, por isso, que “a reabertura desta linha é essencial para o transporte de mercadorias e de passageiros, ligando a Norte e a Espanha a Linha da Beira Baixa” e de caminho afirma que o “direito à mobilidade é fundamental para não desistirmos de viver aqui”.

10/09/2015
 

Outros Artigos

Em Agenda

 
08/10 a 02/11
ImpressõesCine-Teatro Avenida, Castelo Branco

Gala Troféus Gazeta Atletismo 2024

Castelo Branco nos Açores

Video