Joaquim Martins
Tempo de Misericórdia!
Tempo de Misericórdia! – Esta quarta-feira (Quarta-Feira de Cinzas) as comunidades cristãs meditam sobre a fragilidade humana e iniciam um tempo especial de preparação para a festa da Páscoa.
Na sua MENSAGEM, o Papa Francisco começa por lembrar o “convite” que fizera na Bula de proclamação do Jubileu, para que “a Quaresma deste Ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus” (Misericórdiae Vultus, 17) e depois sugere a forma de fazer essa experiência: Fazendo “aquilo que a tradição da Igreja chama as obras de misericórdia corporais e espirituais”. E explica porquê: “Estas recordam-nos que a nossa fé se traduz em atos concretos e quotidianos, destinados a ajudar o nosso próximo no corpo e no espírito e sobre os quais havemos de ser julgados: alimentá-lo, visitá-lo, confortá-lo, educá-lo”.
O Papa lembra ainda que no nosso mundo há “estruturas de pecado ligadas a um modelo de falso desenvolvimento fundado na idolatria do dinheiro, que torna indiferentes, ao destino dos pobres, as pessoas e as sociedades mais ricas, que lhes fecham as portas recusando-se até mesmo a vê-los”.
Neste tempo de Quaresma, com o drama dos refugiados, na ordem do dia, o convite do Papa é um desafio à consciência de todos os homens de boa vontade.
Dia Mundial do Doente – João Paulo II instituiu este dia em 11 de fevereiro (dia litúrgico de Nossa Senhora de Lurdes) de 1992 e a Igreja Católica assinala a efeméride como forma de chamar a atenção para os problemas da doença, dos doentes e dos profissionais da saúde. Este ano a Jornada Mundial decorre em Nazaré o que levou o Papa a propor “Dado que a referida Jornada vai ser celebrada de maneira solene na Terra Santa… que se medite a narração evangélica das bodas de Caná (Jo 2, 1-11), onde Jesus realizou o primeiro milagre a pedido de sua Mãe. O tema escolhido – Confiar em Jesus misericordioso, como Maria: «Fazei o que Ele vos disser» (Jo 2, 5). e ainda que cada hospital ou centro de saúde “seja sinal visível e lugar para promover a cultura do encontro e da paz, onde a experiência da doença e da tribulação, bem como a ajuda profissional e fraterna contribua para superar qualquer barreira ou divisão”.