ELEIÇÕES REALIZAM-SE DIA 21 DESTE MÊS
Ordem dos Engenheiros vai a votos
A Ordem dos Engenheiros, que em novembro completa 80 anos, tem eleições marcadas para dia 21 deste mês, ocasião em que serão escolhidos não só o bastonário, mas também os restantes órgãos para o triénio 2016/2019.
Com o ato eleitoral como pano de fundo, a Delegação Distrital de Castelo Branco, integrada na Região Centro, recebeu, sexta-feira, o candidato a bastonário pela Lista A, Carlos Alberto Mineiro Aires, tratando-se de uma candidatura a nível nacional que tem como lema A Caminho de Uma Nova Ordem.
A ocasião contou também com a presença dos candidatos aos órgãos regionais, à Região Centro, pela Lista RA, na qual a mesa da assembleia geral é presidida por Octávio Alexandrino e o conselho diretor por Armando Afonso. Isto, enquanto no que se refere à Delegação Distrital de Castelo Branco surge como delegado António Teodósio, que tem a acompanhá-lo Margarida Azevedo e Luís Pais.
O encontro serviu também para dar a conhecer uma candidatura ao conselho jurisdicional, que é um órgão independente. Assim, a Lista D é encabeçada por Otília Caetano, que desempenha funções na Câmara de Castelo Branco.
Carlos Aires realçou que “o foco está no futuro, porque o passado recente foi muito mau”, matéria em que mais à frente reforçou que “os últimos seis anos foram mito maus, com enfoque na Engenharia Civil, mas também nas restantes engenharias”.
Tudo isto resultantes de diversos fatores, entre eles a crise, mas também como resultado de “um quadro legislativo nacional e internacional adversos”.
Como resultado disso afirma que se assistiu “a ofertas de emprego a engenheiros de 400 e 500 euros”, o que considera “ultrajante”.
O candidato, face à evolução da Engenharia, alertou para a “necessidade da criação de colégios novos, para acomodar novas especialidades”.
Carlos Aires defende, por outro lado, que “sem engenheiros não há crescimento, não há desenvolvimento, porque em tudo há Engenharia e ela é indispensável”, mas também admite que “como a Engenharia está em tudo, tornou-se uma banalidade e foi isso que nos tirou visibilidade”. Tudo, para avança que a Engenharia “tem que se posicionar e modernizar”, defendendo, a par disso, uma “qualificação do ensino a Engenharia”, garantindo que “queremos estar perto das escolas, sejam das universidades ou dos politécnicos”.
António Tavares