APÓS SETE MESES DE LEGISLATURA
Socialistas vêm prestar contas
O secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, Nelson de Sousa, deslocou-se a Castelo Branco, segunda-feira, no âmbito da iniciativa dinamizada a nível nacional pelo Partido Socialista (PS), denominada Prestar contas aos Portugueses.
A sessão, que decorreu na Biblioteca Municipal de Castelo Branco, teve como objetivo divulgar o que já foi realizado pelo PS, em matéria de compromissos assumidos durante a campanha eleitoral das eleições Legislativas.
Esta foi assim uma ocasião para mostrar o trabalho feito nos sete meses de legislatura, que é considerado positivo, não deixando de lado criticas ao governo anterior.
No inicio do encontro a presidente da Federação Distrital de Castelo Branco do Partido Socialista, Hortense Martins, começou por realçar que “temos o desígnio de fazer crescer o País, de ter postos de trabalho para os nossos jovens, para que fiquem no nosso País e no nosso território”. Tudo, porque é preciso “fazer crescer as populações, caso contrário não fazemos crescer o nosso País”.
Hortense Martins realçou também que “o PS tem governado o País, o que tem sido uma tarefa difícil”, para avançar que “tem realizado muito do programa com que o PS se candidatou”.
A presidente da Federação aproveitou ainda para destacar que “a marca do PS tem sido uma marca de proximidade com as populações”, sublinhando, logo de seguida, que “na área do secretário de Estado Nelson de Sousa há grandes desafios, porque se deparou com a quase total paralisia dos fundos estruturais”, dando como exemplo o QREN.
Hortense Martins centrou também a sua atenção na redução do preço das portagens, para afirmar que “é uma promessa do Primeiro Ministro em que o Governo está a trabalhar”.
Nelson Sousa, no que respeita aos sete meses de legislatura, começou por falar na “concretização deste projeto político, que é complexo, com outras forças partidárias”, para, depois, em modo de balanço, destacar “a estabilidade institucional, e o clima de paz social”, concluindo que “a atividade dos políticos não deve ser medida em abstrato, mas tendo como referência aquilo que se apresentou aos eleitores”.
Isto, para avançar que “o Governo propôs-se aumentar o rendimento das famílias e criar condições de relançamento da economia, fazendo isto tudo cumprindo os nosso compromissos perante a União Europeia”.
Tarefa que afirma estar a ser cumprida, dando exemplos de várias medidas em áreas como uma sociedade mais justa, um Estado mais eficiente, uma economia mais competitiva e serviços públicos de qualidade.
Nelson Sousa reafirmou que “os compromissos são para cumprir” e defendeu que “estamos a governar para melhorar a vida das pessoas, devolvendo rendimento ás famílias, apostando na qualificação dos portugueses e no crescimento das empresas”.
Apesar do balanço positivo, admite que “gostaríamos de ter andado tão depressa também na valorização do Interior”, mas está confiante que isso aconteça com a “a criação da Unidade de Missão para a Valorização do Interior”.
António Tavares