MAQUETA DA AUTORIA DE JÚLIO VAZ DE CARVALHO ADQUIRIDA PELA CÂMARA
Fortaleza quinhentista fica exposta na Casa da Memória da Presença Judaica
A maqueta do Castelo de Castelo Branco que representa a fortaleza quinhentista elaborada por Júlio Vaz de Carvalho e que foi adquirida pela Câmara vai ficar exposta na Casa da Memória da Presença Judaica, localizada na Rua das Olarias e que será inaugurada brevemente.
A novidade foi avançada pelo vereador Fernando Raposo, sexta-feira, na resposta a algumas perguntas que lhe foram feitas no decorrer da apresentação da revista Materiaes, no Museu Francisco Tavares Proença Júnior.
Refira-se que a maqueta da autoria de Júlio Vaz de Carvalho permite ficar a conhecer como era a fortaleza quinhentista, uma vez que se trata de um trabalho com bases cientifica.
Sobre a maqueta, Elsa Maria Branco da Silva, que é doutorada em Literatura Portuguesa Medieval, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e investigadora CLP da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra afirma que é uma “rigorosa e inovadora reconstituição que é preciso dar a conhecer. Efetivamente, enquanto imagem de um monumento, em boa parte já desaparecido, fundador de Castelo Branco, a obra, pensada e concretizada por Júlio Vaz de Carvalho revela-se uma peça essencial para ilustrar a história da povoação albicastrense, seja no plano da génese urbana e social, seja no plano estratégico-militar. Além disso, tem inequívocas potencialidades para ser utilizada como complemento interpretativo daquilo que, da velha cerca, ainda persiste e resiste às agruras do tempo, podendo proporcionar ao observador uma visão integrada das zonas da fortaleza que ainda se podem visitar e de outras que venham a ser postas a descoberto em futuras intervenções”.
Refira-se que a inauguração da Casa da Memória da Presença Judaica ainda não tem data marcada, mas tal deverá acontecer brevemente, uma vez que segundo foi adiantado falta apenas instalar o sistema multimédia.
O dia da inauguração incluirá a apresentação da obra Cântico dos Cânticos, de Gonçalo Salvado, com desenhos de João Cutileiro.