2 de novembro de 2016

NA FREGUESIA DE ORVALHO, CONCELHO DE OLEIROS
Construção de muro gera polémica e criticas na Foz do Giraldo

A construção de um muro, na Rua do Campo da Bola, na Foz do Giraldo, Freguesia de Orvalho, Concelho de Oleiros, está envolta em polémica e de duras criticas por parte de alguns moradores da localidade. Tudo, porque o muro, segundo avançam António Mateus Martins e Francisco Mateus Esteves, não respeita o alinhamento da rua.
Perante a obra consumada na Rua do Campo da Bola afirmam que “a Câmara de Oleiros acabou com a futura construção urbana e parte do estacionamento, que servia de apoio ao pavilhão multiusos em dias de festas anuais religiosas e outros eventos realizados ao longo do ano”.
De acordo com os queixosos, com o muro que está concluído e foi “licenciado” pela autarquia Oleirense, a Rua do Campo da Bola fica “com menos cerca cde 50 metros quadrados de terreno ao longo do muro”, realçando que a rua “foi demarcada pelos donos dos terrenos há cerca de 40 anos”, resultando, agora, no “benefício de um só proprietário”.
É realçado que o muro “não respeita os alinhamentos das construções já existentes há mais de 30 anos,  nem as caixas dos contadores da água, construídas pela Câmara, há cerca de 20 anos, quando foi feito o saneamento básico”.
As chamadas de atenção vão mais longe, ao ser referido que resultado da construção do muro, “também os postes de iluminação pública ficarão, agora, em terrenos privados”, o que é considerada uma “vergonha”.
Conjunto de motivos que levou os moradores a denunciarem, publicamente, a situação, de modo a demonstrarem “descontentamento”, sendo que esta posição só foi tomada porque, “através do diálogo, não foi possível convencer o executivo da Câmara a mudar de opinião para resolução deste problema”.
Perante esta situação é destacado que “lamentamos que o executivo da Câmara não tenha poderes para corrigir o erro feito e assumido publicamente no local pelo gabinete técnico da Câmara, neste caso pela senhora arquiteta Cláudia Lima”.
As criticas, no entanto, não terminam por aqui, ao ser afirmado que “as pessoas que demarcaram a rua há cerca de 40 anos, algumas sem saberem ler nem escrever, ao fazerem-no com esta dimensão já previam a futura construção urbana neste local”, para ser denunciado que “é pena que pessoas formadas e licenciadas em Arquitetura não soubessem respeitar o que os donos dos terrenos fizeram há cerca de 40 anos”. Reparo que termina com um desabafo, quando é afirmado que, “enfim, uns nascem para trabalhar, dando o seu melhor em prol das populações. Outros para dificultar a vida a quem trabalha honestamente”, concluindo que, “mais uma vez, ficou provado que os antigos eram mais inteligentes”.
Contactado pela Gazeta, o presidente da Câmara de Oleiros, Fernando Jorge, afirma que a situava “se vai manter”, explicando que “as câmaras pedem pareceres técnicos. Os gabinetes técnicos emitem pareces, o assunto vai a sessão de câmara e, se não houver nada a obstar, a câmara aprova”.
Fernando Jorge acrescenta que da parte do gabinete técnico da Câmara “não só não assume por escrito que não houve erro, como diz que não é verdade ter havido erro”.
O presidente da Câmara realça ainda que “a rua tem, de facto tem uma dimensão em determinados locais, tem uma determinada largura, que não se mantém onde o muro foi construído”, para reforçar que a situação existente “se vai manter”.

02/11/2016
 

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